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IPSM + IPSM – Diferença entre seguro de moto e auto segue elevada, com leve queda em setembro

cars on road during night time
Photo by Minku Kang on Unsplash

Índice mensal mostra que variação entre seguros de carro e moto permanece em 4,5%

IPSA + IPSM de setembro — Índice de Preço do Seguro de  Automóvel e Moto, desenvolvido pela TEx – parte da Serasa Experian, confirma a tendência de estabilidade no mercado de seguros veiculares. O seguro de automóvel encerrou o mês em 5,1%, seu menor valor em 12 meses, enquanto o de moto caiu de 9,7% para 9,6%. Com isso, a diferença entre os dois segmentos permanece em 4,5 pontos percentuais.

Mercado segue em desaceleração controlada
O IPSA de setembro foi o menor para esse mês desde 2021, marcando uma queda de 22% em relação a setembro de 2022. Já o IPSM, apesar da volatilidade, recuou após o pico de 10,1% registrado em julho de 2025. Em um ano, o índice de carro caiu 0,4 p.p., e o de moto subiu na mesma proporção.

O comportamento dos índices reflete um mercado que começa a se equilibrar e demonstra potencial de expansão com base em dados mais previsíveis”, avalia Emir Zanatto, Head de Seguros da Serasa Consumidor.

Seguro novo é mais caro
Contratar um seguro novo segue mais oneroso: 6,5% no caso de automóveis e 10,2% para motos. Renovações com a mesma corretora apresentaram índices menores, 4,3% (auto) e 7,1% (moto).

Faixa etária e estado civil impactam o preço
Jovens de 18 a 25 anos continuam liderando os maiores índices: 9,1% no seguro auto e 14,9% no de moto. Condutores com mais de 56 anos pagaram 4,1% e 6,7%, respectivamente. Homens solteiros apresentaram os maiores custos entre os perfis analisados em setembro: 6,5% no seguro auto e 11,4% no seguro moto.

Localização continua sendo fator decisivo
A região metropolitana do Rio de Janeiro apresentou os maiores índices do país: 6,7% para automóveis e 14,5% para motos, mais que o dobro dos valores registrados no IPSM em Belém (3,6% e 6,4%, respectivamente). Em São Paulo, a Zona Leste registrou os maiores custos: 6,8% (auto) e 14,1% (moto), 74,4% e 38,2% acima do Centro da cidade.

Idade e valor do veículo influenciam fortemente
Carros com 6 a 10 anos de uso atingiram 7,1% no IPSA, contra 3,1% para veículos zero km. Em relação ao valor, automóveis entre R$ 31 mil e R$ 50 mil apresentaram os maiores índices (8,6%), enquanto os acima de R$ 150 mil ficaram com 3,0%.

Combustível: elétricos lideram
Em setembro, os veículos elétricos registraram o maior índice de seguro: 4,6%, seguidos por gasolina (3,8%), diesel (3,3%) e híbridos (2,8%).

Veículos mais cotados
Segundo dados da TEx, o Chevrolet Onix segue como o carro mais cotado no TELEPORT (5,2%), seguido pelo Hyundai HB20 (4,0%) e Volkswagen T-Cross (3,6%). Entre os modelos híbridos, o GWM Haval lidera com 31,2% das cotações. No segmento de elétricos, o destaque absoluto é o BYD Dolphin, com 69,6% das cotações.

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