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3 mitos sobre saúde mental e trabalho

3 mitos sobre saúde mental e trabalho / Foto: Look Studio / Freepik
Foto: Look Studio / Freepik

Especialista revela que apesar das empresas avançarem no apoio psicológico de colaboradores, ainda existem aspectos vistos como tabus

Apesar dos avanços no oferecimento de apoio psicológico e emocional aos colaboradores, é importante que estes também enxerguem o cuidado como benéfico para a vida profissional e pessoal. Com foco em facilitar esse zelo e o bem-estar dos trabalhadores, a Vetor Editoraque já é referência em avaliação psicológica e saúde mental com seus testes e instrumentos psicológicos, oferece o mesma expertise para companhias que focam na saúde dos profissionais.

Diante do propósito de ampliar as discussões sobre segurança psicológica e reforçar a importância do cuidado emocional dos trabalhadores, a Gerente de Recursos Humanos da Vetor Editora, Vanessa Lamego, aponta os três mitos mais comuns sobre saúde mental nos ambientes profissionais. Veja a seguir:

1. Trabalho não é o lugar para falar de sentimentos

Uma das barreiras que impediram as pessoas e as empresas de tratarem a saúde mental com o seu devido valor foi a ideia de que o trabalho não é o lugar adequado para falar ou expor sentimentos. A escuta ativa e o prestar atenção no que está sendo dito tem ampliado o conhecimento dos gestores a respeito dos seus times, enxergando suas fragilidades e fortalezas. “Mais do que incentivar essa abertura e transpor segurança, é preciso que as lideranças de fato exercitem essa escuta ativa e demonstrem que estão atentos ao que está sendo dito”, explica. Essa troca, não melhora apenas o bem-estar do time como um todo como estimula a troca de ideias, sugestões e melhorias contínuas.

2. A saúde mental é responsabilidade só do funcionário

Apesar de todo impacto que o aspecto emocional tem na produtividade e também na motivação das pessoas com seu trabalho, durante muito tempo esse era um problema apenas do funcionário, muitas vezes nem sendo de conhecimento do gestor.

A ansiedade, o estresse, entre outros fatores influenciam muito no desenvolvimento e nas entregas de cada profissional. Um estudo divulgado pela Gympass neste ano, revela que 100% das companhias ouvidas apontam que os programas de bem-estar são importantes para a satisfação dos funcionários.

Mas, como as organizações podem oferecer apoio nesse sentido? Para Vanessa, existem diversas formas de evitar problemas de saúde mental e casos mais graves como burnout: “Oferecer feedbacks de desempenho, bonificar os trabalhadores com day off, benefícios para utilização de academias ou promover ginástica laboral, estes são exemplos simples que podem ser um bom começo. A partir daí cada empresa pode estudar que outras ferramentas são necessárias para um apoio psicológico como instrumentos de avaliação, consultorias e treinamentos”.

3. As empresas valorizam profissionais workaholics

Os workaholics são aqueles profissionais que pensam no trabalho o tempo todo e acreditam que trabalhar mais é trabalhar melhor. É um ciclo vicioso que leva a problemas de ansiedade, insônia, podendo resultar em casos de burnout. Esse cenário tem mudado gradativamente com discussões envolvendo quiet quitting, a semana de trabalho de quatro dias e o reflexo dessas rotinas de trabalho exaustivas.

Todos esses “mitos” reforçam que investir em saúde mental é essencial para promover um ambiente saudável e seguro psicologicamente. Além de contribuir para reter talentos, diminuir custos associados a problemas emocionais não tratados, reduzir absenteísmo também melhora questões envolvendo a capacidade de lidar com o estresse e a pressão do trabalho.

“Atualmente existem empresas com programas totalmente dedicados à saúde corporativa e ao combate de doenças mentais. O mercado está cheio de bons exemplos e organizações parceiras nesse suporte. Com esse foco fazendo parte da estratégia de um negócio certamente ele irá crescer junto dos seus colaboradores”, completa ela.

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