4 formas de prevenir o burnout e fortalecer equipes — segundo a ciência da personalidade

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Photo by Vasilis Caravitis on Unsplash

A abordagem da Hogan Assessments mostra como líderes podem agir de forma estratégica para reduzir o estresse, criar ambientes saudáveis e manter a performance em alta

O burnout se tornou um dos maiores desafios do ambiente corporativo nos últimos anos. Com altos níveis de estresse e equipes lidando com incertezas constantes, líderes são chamados a ir além da gestão de tarefas: é preciso atuar de forma ativa na prevenção do esgotamento emocional e na construção de ambientes saudáveis.

Segundo a Hogan Assessments, consultoria global referência em ciência da personalidade que trabalha com as maiores empresas do mundo, combater o burnout vai muito além de oferecer programas de bem-estar ou exigir resiliência. O ponto de partida é conhecer profundamente os perfis comportamentais das pessoas, e usar essa informação para liderar com empatia, prevenir riscos e gerar segurança psicológica nas equipes.

“O burnout vai além de um problema pessoal ele é um sinal de alerta para a organização. Quando os líderes entendem os traços de personalidade que influenciam o comportamento no trabalho, conseguem agir de forma preventiva, reduzir o estresse e fortalecer equipes mais saudáveis e resilientes”, destaca Allison Howell, Vice-presidente de Inovação de Mercado da Hogan Assessments.

A Hogan lista quatro estratégias fundamentais para líderes que buscam reduzir o esgotamento e promover bem-estar nas equipes:

1. Comunique com intenção, ouça com empatia

Promova uma cultura de diálogo aberto, onde as pessoas se sintam seguras para compartilhar experiências e desafios. Check-ins regulares fazem diferença — mas o formato importa. Alguns colaboradores se abrem mais em conversas individuais, outros preferem espaços em grupo. O segredo está em adaptar a comunicação ao perfil de cada um.

2. Reconheça de forma personalizada

Valorize o esforço e as conquistas, independentemente do tamanho. E lembre-se: a forma de reconhecimento também impacta. Há quem se motive com elogios públicos, enquanto outros preferem um agradecimento discreto. Personalizar o reconhecimento aumenta significativamente seu efeito.

3. Bem-estar e desempenho caminham juntos

Ofereça recursos de saúde mental, como apoio psicológico ou oficinas de manejo de estresse. Paralelamente, invista no desenvolvimento de habilidades práticas que aliviem a pressão no dia a dia, como organização de tarefas e gestão de prioridades. Desenvolver pessoas é também protegê-las do esgotamento.

4. Modele o equilíbrio entre vida pessoal e trabalho

Líderes que respeitam seus próprios limites e tiram férias dão o exemplo. Incentive pausas, promova uma cultura onde o bem-estar é valorizado — não apenas o desempenho.

Em um cenário onde a fadiga emocional é generalizada, organizações que conhecem melhor suas pessoas — e não apenas tentam gerenciá-las — estão mais preparadas para construir equipes resilientes, reter talentos e alcançar resultados sustentáveis.

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