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5 curiosidades sobre o diabetes que você talvez não saiba

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Photo by Towfiqu barbhuiya on Unsplash

Especialista explica e lista fatos pouco conhecidos sobre a doença, que ainda é cercada de mitos e desinformação

O diabetes é uma das doenças crônicas mais comuns no mundo, afetando milhões de pessoas de todas as idades. Segundo o Atlas de Diabetes 2025, 589 milhões de adultos já convivem com a doença no mundo, com projeção que esse número alcance 853 milhões até 2050, somados às 3,4 milhões de mortes  apenas em  2024, o equivalente a uma vida perdida a cada nove segundos). 

Segundo a Dra. Marina Cunha, professora de endocrinologia da Afya Vitória, o diabetes exige atenção, mas não precisa ser motivo de medo “Quanto mais as pessoas entenderem o diabetes, mais fácil será prevenir complicações e viver com qualidade”, afirma a especialista.

5 fatos importantes a respeito do diabetes 

Embora o diabetes seja uma das doenças mais comentadas, ainda há muitos mitos e informações equivocadas sobre o tema. A médica da Afya Vitória esclarece cinco pontos fundamentais, explicando o que é fato e o que é mito quando o assunto é essa condição

1) O diabetes não é apenas causado pelo consumo de açúcar

Muita gente ainda acredita que o diabetes surge apenas por comer doces em excesso, mas a realidade é bem mais complexa. O diabetes tipo 2, que é o mais comum, está relacionado principalmente ao acúmulo de gordura na barriga, a chamada gordura visceral. Isso acontece quando há excesso de calorias na alimentação, especialmente com comidas ultraprocessadas, junto com o sedentarismo. 

Além disso, existe uma predisposição genética, ou seja, quando há casos de diabetes na família. Essa gordura na região central do corpo faz com que o organismo fique resistente à insulina, o hormônio que ajuda a controlar o açúcar no sangue. Com o tempo, essa resistência faz a glicose aumentar.Já o diabetes tipo 1 é diferente: trata-se de uma doença autoimune, em que o próprio corpo destrói as células que produzem insulina. Sem insulina, a glicose não consegue entrar nas células e acaba se acumulando no sangue.

2) Existem diferentes tipos de diabetes

Os tipos mais conhecidos de diabetes são o tipo 1 e o tipo 2, mas existem também outras formas importantes, como o diabetes gestacional, que surge durante a gravidez, e alguns tipos mais raros de origem genética, como o MODY (Maturity-Onset Diabetes of the Young), que afeta a secreção de insulina, e as lipodistrofias, nas quais há alterações na distribuição e no depósito de gordura corporal. Cada tipo de diabetes possui mecanismos fisiopatológicos, manifestações clínicas e abordagens terapêuticas específicas, o que torna o diagnóstico médico preciso fundamental para um tratamento adequado e individualizado.

3) Pessoas com diabetes podem, sim, ter uma vida normal

Com acompanhamento médico e hábitos saudáveis, é possível viver bem. Hoje, graças aos avanços tecnológicos e aos novos medicamentos, os pacientes conseguem controlar a glicemia de forma muito mais prática e segura e levar uma vida com qualidade e longe das complicações e desfechos desfavoráveis. Educação em saúde e monitoramento são fundamentais para manter o controle glicêmico.

4) Exercícios físicos ajudam no controle da glicose

A prática regular de atividade física aumenta a sensibilidade à insulina, auxilia na regulação do peso corporal e, consequentemente, contribui para a estabilidade dos níveis de glicose no sangue. O exercício é um verdadeiro aliado do controle metabólico, atuando quase como um “remédio natural” para o corpo. No entanto, o acompanhamento profissional é fundamental para ajustar a intensidade e prevenir episódios de hipoglicemia, especialmente em pessoas que utilizam medicação.

5) O diagnóstico precoce faz toda a diferença

Muitas pessoas descobrem o diabetes apenas quando surgem complicações. É importante fazer exames de rotina, especialmente se há histórico familiar, sobrepeso ou outros fatores de risco. Em muitos casos, a hiperglicemia leve ou que se eleva lentamente pode não se manifestar com sintomas claros, e a demora do diagnóstico leva a complicações. Por isso, costuma-se dizer que “o diabetes não se mede, se sente”. Detectar a doença precocemente permite um controle mais eficaz e a prevenção de danos aos rins, aos olhos e ao coração.

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