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5 tendências de saúde mental que sua empresa precisa acompanhar em 2025

Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude; e Carine Roos, especialista na criação de ambientes corporativos humanizados e CEO da Newa / Foto: Divulgação
Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude; e Carine Roos, especialista na criação de ambientes corporativos humanizados e CEO da Newa / Foto: Divulgação

Especialistas citam as mudanças regulatórias, segurança psicológica, fator competitivo, tecnologia integrada e equilíbrio entre vida profissional e pessoal

Sua empresa está pronta para parar de tratar a saúde mental como um diferencial? Dados da Associação Nacional de Medicina do Trabalho (Anamt) revelam que cerca de 30% dos profissionais brasileiros sofrem de burnout, impactando diretamente o bem-estar dos colaboradores e o desempenho financeiro das empresas. Além disso, um estudo da Vittude, referência no desenvolvimento e gestão estratégica de programas de saúde mental corporativos, em parceria com o Opinion Box, aponta que 40% das pessoas percebem o trabalho como uma fonte significativa de estresse e desgaste mental.

Nos próximos meses, mudanças regulatórias irão redesenhar as prioridades corporativas, como a Norma Regulamentadora No 1 (NR-1), que exigirá o gerenciamento de riscos psicossociais nas empresas. Com essas alterações, a saúde mental, antes vista como um diferencial, torna-se uma exigência no ambiente de trabalho. Para ajudar as companhias de diversos tamanhos a se preparar, especialistas listam cinco tendências desse setor para 2025:

1. Mudanças regulatórias exigirão atenção e ação imediata

A NR-1, em vigor a partir de maio de 2025, passa a demandar que organizações incluam o mapeamento de fatores psicossociais em seus relatórios de gerenciamento de riscos, a serem apresentados periodicamente ao governo. “Será obrigatório identificar parâmetros psicossociais, adotar medidas preventivas contra o adoecimento mental, gerenciar a sobrecarga de trabalho e promover ambientes saudáveis, livres de assédio”, explica Tatiana Pimenta, fundadora e CEO da Vittude.

2. Saúde mental como fator competitivo no mercado de trabalho

Investir em programas de saúde mental deixará de ser um diferencial e se tornará uma vantagem estratégica no mercado de trabalho. “Empresas que priorizam o bem-estar de seus colaboradores serão mais atrativas para talentos, especialmente das novas gerações, que valorizam ambientes que promovam equilíbrio e qualidade de vida”, afirma Tatiana.

3. Segurança psicológica como pilar essencial

Equipes só prosperam em ambientes onde se sentem seguras para se expressar sem medo de julgamentos, sendo assim, o treinamento de líderes será crucial para sustentar essa segurança psicológica. Carine Roos, especialista na criação de ambientes corporativos humanizados e CEO da Newa, consultoria de impacto social, afirma que “urge a necessidade de se criar uma cultura organizacional que promova confiança, empatia e resiliência, de modo que as pessoas sintam-se seguras em seu ambiente de trabalho e em suas vidas cotidianas. Priorizando o descanso e a saúde mental, as organizações criam uma cultura de valorização e respeito, em que os colaboradores se sentem à vontade para compartilhar ideias, buscar apoio e colaborar sem receio de julgamentos”.

4. Integração com a tecnologia

O uso de tecnologia para promover a saúde mental ganhará força em 2025. Ferramentas como aplicativos de meditação, plataformas de telepsicologia e sistemas de análise de bem-estar ajudarão empresas a monitorar e apoiar a saúde emocional de suas equipes. “Empresas que investem em soluções tecnológicas para mapear fatores de risco, oferecer apoio psicológico remoto e promover atividades preventivas se posicionam à frente no cuidado com seus colaboradores”, explica Tatiana. Além disso, essas ferramentas possibilitam abordagens personalizadas e acessíveis, aumentando o engajamento dos funcionários com programas de saúde mental.

5. Políticas de equilíbrio entre vida pessoal e profissional

Com a crescente demanda por jornadas de trabalho flexíveis, o equilíbrio entre vida pessoal e profissional será uma prioridade. Empresas que revisam suas políticas para evitar sobrecarga, como a implementação de semanas reduzidas ou políticas de ‘desconexão digital’, terão melhores resultados no combate ao burnout. “Condições que permitam aos colaboradores desconectar-se nos horários de descanso serão fundamentais para prevenir o esgotamento e aumentar a produtividade no longo prazo. Isso demonstra um comprometimento das organizações com a qualidade de vida de suas equipes, gerando retenção de talentos e satisfação”, finaliza Carine.

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