57% dos candidatos já utilizam ferramentas de IA nos processos seletivos

Divulgação Robert Half Elisa Jardim, gerente da Robert Half
Divulgação Robert Half Elisa Jardim, gerente da Robert Half

Estudo da Robert Half mostra que profissionais têm adotado a tecnologia para otimizar currículos, identificar palavras-chave e se preparar para entrevistas

A inteligência artificial já faz parte da rotina de profissionais em busca de recolocação no mercado. Segundo levantamento da Robert Half, 57% dos candidatos desempregados têm utilizado ferramentas de IA como apoio nos processos seletivos. A pesquisa ouviu 700 pessoas, entre tomadores de decisão e profissionais qualificados (a partir de 25 anos e com ensino superior completo), de diferentes setores e regiões do Brasil.

Entre os que recorrem à IA, os benefícios são perceptíveis: 26% passaram a ser chamados para mais entrevistas e 17% receberam feedbacks positivos de recrutadores. Mesmo sem mudanças imediatas nos resultados, 57% afirmam sentir-se mais preparados para os desafios dos processos seletivos.

As principais finalidades de uso incluem: revisão e adaptação de currículos (43%), identificação de palavras-chave relevantes (30%), preparação para entrevistas (26%) e comparação entre vagas (16%).

“Daqui em diante, quem conseguir usar os recursos disponíveis a seu favor, sem deixar de lado as competências humanas, certamente estará melhor posicionado para aproveitar as oportunidades. Apenas 1% dos entrevistados demonstraram receio de que suas funções se tornem obsoletas, o que é um ótimo sinal”, destaca Elisa Jardim, gerente da Robert Half.

O estudo também identificou as habilidades mais estratégicas para a manutenção da empregabilidade no cenário atual:

  • Capacidade de adaptação a novas tecnologias (75%)
  • Pensamento crítico e tomada de decisões estratégicas (44%)
  • Tratamento de dados (39%)
  • Criatividade na resolução de problemas complexos (34%)
  • Aprendizado contínuo (26%)

“Entender quais serão as habilidades valorizadas é o primeiro passo para garantir a empregabilidade. Com este estudo, os profissionais podem se autoavaliar e atuar no aprimoramento das competências existentes ou no desenvolvimento daquelas ainda não dominadas, utilizando as ferramentas de IA como suporte”, completa a executiva da Robert Half.

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