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8 indicadores de RH para medir o sucesso do treinamento e desenvolvimento dentro das empresas

Alessandra Lotufo, Sócia e Managing Director da Afferolab / Foto: Divulgação
Alessandra Lotufo, Sócia e Managing Director da Afferolab / Foto: Divulgação

Segundo especialista da Afferolab, uso correto dos indicadores direciona investimentos, garante impacto real das iniciativas e impulsiona a estratégia de aprendizagem

A capacidade de mensurar efetivamente o sucesso das iniciativas de Treinamento e Desenvolvimento (T&D) é crucial para as organizações. Nesse contexto, os Indicadores Chave de Performance (KPIs) se tornaram fatores estratégicos para avaliar e direcionar as ações de aprendizagem.

Segundo Alessandra Lotufo, Sócia e Managing Director da Afferolab, consultoria de aprendizagem corporativa, os KPIs de T&D são mais do que simples métricas. “Eles são a bússola que permite avaliar a eficácia, a eficiência e, principalmente, o impacto real das iniciativas de aprendizagem no desenvolvimento dos colaboradores e no alcance dos objetivos estratégicos da organização”, afirma

Os indicadores de T&D focam especificamente na performance das ações de capacitação, monitorando aspectos como taxas de conclusão, níveis de engajamento dos participantes, a aplicação prática do conhecimento adquirido no dia a dia de trabalho e o impacto final nos resultados da companhia.

“A seleção dos indicadores deve ser cuidadosa e contextualizada. Não existe uma fórmula única. A escolha dos KPIs corretos é crucial e deve ser personalizada, dependendo diretamente dos objetivos específicos de cada programa de treinamento, da estratégia geral da companhia e de como o aprendizado é estruturado e monitorado internamente”, explica a especialista.

Diante desse contexto, a executiva destaca oito indicadores que podem ajudar a direcionar  uma estratégia de aprendizagem:

Segundo Alessandra, o IPE é uma métrica crucial, que avalia se as iniciativas de aprendizagem conseguem tanto atrair e engajar os colaboradores (volumetria) quanto entregar conteúdo relevante e aplicável às suas necessidades reais (adequação).

Essa métrica se concentra na experiência do colaborador por meio de quatro pilares: a relevância do conteúdo para o dia a dia, a aplicabilidade prática do que foi ensinado, a conexão das atividades com a realidade vivida e a probabilidade de recomendação.

“Essa taxa oferece insights importantes sobre o engajamento, a percepção de valor do conteúdo ou possíveis barreiras que os participantes encontraram ao longo do caminho, sinalizando a necessidade de ajustes no formato ou na abordagem do treinamento”, explica a especialista.

Para a executiva, avaliar a aplicação prática do conhecimento é um dos aspectos mais relevantes no universo de T&D. “Esse KPI, que mede o quanto do aprendizado adquirido é efetivamente incorporado pelos colaboradores em suas rotinas, é considerado crítico por estabelecer uma conexão direta entre o investimento em aprendizagem e os resultados tangíveis, contribuindo para a melhoria do desempenho organizacional”, complementa.

Quando analisada sob a ótica de T&D, essa taxa busca avaliar como os programas de capacitação, especialmente os voltados para liderança ou desenvolvimento estratégico, impactam a decisão dos colaboradores de continuar na organização.

Esse indicador-chave é usado para calcular o investimento médio da empresa para capacitar cada funcionário em um dado período. “Ao considerar todos os gastos associados, ele permite monitorar o orçamento de T&D e identificar oportunidades de otimização”, pontua Alessandra.

A taxa de participação em T&D revela o engajamento dos colaboradores com as iniciativas de aprendizagem. “O indicador mede quantos se inscrevem e participam em relação ao total elegível, sinalizando, por exemplo, boa comunicação e valorização do desenvolvimento contínuo”, explica.

Este KPI busca avaliar se houve melhorias mensuráveis em indicadores de negócio após a implementação de programas de capacitação específicos, sugerindo um retorno sobre o investimento em T&D.

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