Dados da Conexa indica eficiência da telemedicina e revela economia de R$ 9,4 milhões ao sistema de saúde brasileiro
Um levantamento da Conexa, maior ecossistema digital de saúde física e mental do Brasil, revela que 87% dos pacientes que passam por consultas digitais recebem alta médica sem precisar do atendimento presencial. O dado se baseia na análise de mais de 3,7 milhões de assistências prestadas no pronto atendimento digital de sua plataforma nos últimos três anos.
Alinhado ao número expressivo de altas virtuais, somente 8% dos atendimentos online demandaram o encaminhamento ao Pronto Socorro físico, enquanto os outros 5% receberam alta após encaminhamento ambulatorial.
A análise observou ainda que a alta resolutividade inerente à assistência digitalizada é acompanhada de uma ampla economia ao sistema de saúde. Ao contribuir com eficiência, reduzir o uso de estruturas físicas e otimizar custos com atendimentos, o serviço virtual possui um custo médio seis vezes menorem comparação ao presencial. Considerando os redirecionamentos adequados e a pouca necessidade de exames de alta complexidade, o uso da telemedicina pela Conexa, por exemplo, gerou uma economia de mais de R$ 9,4 milhões à saúde do brasileiro somente nos últimos três anos.
“A capacidade de resolver a maioria dos casos em ambiente digital sem comprometer a qualidade da assistência mostra como a tecnologia se consolidou uma aliada essencial do sistema de saúde. É um caminho sem volta, com impacto direto na sustentabilidade do setor”, avalia o CEO da Conexa, Guilherme Weigert.O levantamento também revelou que dentre as 78 especialidades avaliadas, Clínica Geral lidera a procura entre os pacientes com quase 600 mil atendimentos, seguida por Ginecologia (422 mil), Psiquiatria (405 mil) e Endocrinologia e Metabologia (369 mil). Dermatologia (325 mil), Pediatria (216 mil), Cardiologia (214 mil), Ortopedia (160 mil), Gastroenterologia (149 mil) e Clínica Médica (133 mil) também figuram entre as mais procuradas.
“Os dados evidenciam como a saúde digital consegue atender com agilidade e profundidade uma gama significativa dentre as áreas críticas da medicina. A presença expressiva de especialidades indica como o cuidado remoto se torna um braço fundamental para a democratização e o barateamento de custos do setor médico no país”, avalia Weigert.
Quem usa a saúde digital
Avaliando as características dos mais de 4,2 milhões de usuários, a faixa etária majoritária está na casa dos 21 aos 40 anos, com 52,5% do público. Já em relação ao gênero, as mulheres são maioria representando 58,6% do total de usuários, enquanto 41,3% se identificam como do sexo masculino.
Tendo prestado assistência em todas as 27 unidades federativas do país, a Conexa identificou São Paulo (30,3%), Rio de Janeiro (16,8%), Rio Grande do Sul (8,1%) e Minas Gerais (7,3%) como os estados com maior procura pelos atendimentos digitalizados. Completam a lista o Paraná ( 2,9%), Santa Catarina (2,6%), Bahia (2,4%), Distrito Federal (2%), Espírito Santo (1,5%) e Rio Grande do Norte (1,3%).
“Todos esses números confirmam que a saúde digital tem capilaridade, é democrática e atende bem as demandas de um público cada vez mais conectado, que busca soluções rápidas, acessíveis e resolutivas para cuidar da saúde”, conclui o executivo.