Fundador e diretor da Cia do Médico, Antonio Carlos Júnior, cita 5 doenças combatidas pela atenção primária à saúde
Um levantamento realizado pela Umane, associação civil dedicada à promoção da saúde, revelou um dado alarmante: no Brasil, a cada 3 minutos, uma pessoa é internada por falhas na saúde primária. O número escancara a urgência de investir em um sistema de cuidados preventivos, com foco no acompanhamento contínuo e humanizado do paciente.
A saúde primária é o primeiro nível de contato do indivíduo com o sistema de saúde e é fundamental para garantir o diagnóstico precoce, o tratamento adequado e a prevenção de doenças. Entre seus principais pilares estão o acompanhamento regular com clínicos gerais, controle de doenças crônicas, orientações de saúde e rastreamento de fatores de risco.
“O sistema de saúde não pode funcionar apenas de forma reativa. Cuidar da saúde antes que a doença se manifeste é mais eficaz, mais barato e mais humano. O investimento em atenção primária reflete diretamente na sustentabilidade do sistema e no bem-estar da população”, afirma Antonio Carlos Júnior, diretor da Cia do Médico, rede de clínicas médicas que tem em seu core business um modelo de programa de acompanhamento médico acessível.
Pensando nisso, o empresário e médico elencou as principais doenças combatidas pela atenção primária à saúde e como podem ser evitadas ou controladas com diagnóstico precoce:
1 – Hipertensão arterial (pressão alta): “a hipertensão é silenciosa, mas quando detectada precocemente durante consultas regulares, pode ser controlada com mudanças no estilo de vida e medicamentos simples. O controle precoce evita complicações graves como infarto e AVC”, cita Antonio.
2 – Diabetes tipo 2: “consultas regulares e exames laboratoriais permitem identificar alterações na glicemia antes do diabetes se instalar. Intervenções precoces com alimentação adequada e exercícios podem até reverter o quadro de pré-diabetes”, detalha o diretor da Cia do Médico.
3 – Dislipidemia (colesterol alto): “o acompanhamento frequente possibilita ajustes alimentares e intervenção precoce com medicamentos, evitando o acúmulo de placas de gordura nas artérias que levam a infartos e derrames”, salienta o médico e empresário.
4 – Doenças respiratórias crônicas (como asma e DPOC): “o diagnóstico precoce, através de um bom atendimento à saúde primária, permite a prescrição correta de medicamentos inalatórios, evitando crises, hospitalizações e perda de qualidade de vida”, comenta Antonio.
5 – Doenças cardiovasculares: “por fim, vale ressaltar que os exames de rotina e avaliações periódicas detectam fatores de risco antes que evoluam para doenças graves. A intervenção precoce pode evitar até 80% dos eventos cardiovasculares, segundo a OMS”, finaliza Antonio Carlos Júnior.