Confira artigo de Weliton Costa, diretor de Desenvolvimento de Negócios LATAM da eBaoTech
Qualquer acontecimento que reúna pessoas em um espaço físico (ou virtual) em torno de um objetivo pode ser chamado de evento. Eles podem ser sobre negócios, relacionamento, treinamento, vendas… Enfim, eventos reúnem pessoas que tem o mesmo objetivo em comum. Como qualquer setor, o mercado de seguros também tem seus eventos. No mais recente deles, o Insurtech Brasil, tive a oportunidade de palestrar sobre “Operações e Backoffice: dados e tecnologia na transformação dos processos internos das seguradoras”.
O encontro, voltado para inovação e tecnologia aplicada ao setor, reuniu centenas de representantes dos players desse ecossistema, todos interessados em conhecer as novidades que o mercado está buscando. Afinal de contas, quanto mais transformação digital, mais facilidade é agregada a jornada de captura de novos clientes.
Entre os temas que mais me chamaram a atenção queria destacar a inteligência artificial (IA) e a automatização da parte operacional. Em ambos os casos, chamo a atenção para a importância de aprimorar os processos internos, do olhar para dentro da organização. Afinal de contas, antes do front, está o back office!
A ideia é saber como utilizar essas inovações para as questões operacionais, otimizando e liberando a equipe para focar em outros pontos mais importantes, que requerem mais atenção, um cuidado maior, um toque humano, assim podemos dizer.
Um bom exemplo de automação é uma solução chamada Excell Rater, que encapsula em uma API qualquer planilha de cálculo de prêmio. A partir da definição dos parâmetros de entrada e de saída, ela fica responsável por executar a inteligência de cálculo existente na planilha, que passa a ser automatizada, sem a necessidade de ficar ajustando. Essa automaticidade é muito legal, fica a dica!
Por fim, eu queria destacar um outro aspecto importante que os eventos presenciais trazem: o relacionamento humano! Encontros, como o Insurtech Brasil, são fundamentais para que a gente possa transmitir os conhecimentos que acumulamos ao longo dos anos para quem está chegando agora ao mercado.
Jamais podemos deixar de lado a importância de criar sucessores! Se não nos esforçarmos mais nesse sentido, corremos o risco de ter um gap na nossa indústria. Se não houver interesse dos jovens que estão entrando no mercado de trabalho pelo setor de seguros, quem irá nos substituir no futuro? Máquinas facilitam processos, mas a alma e o coração do nosso mercado são as pessoas!