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A nova revolução é emocional — e a liderança é o seu motor

Mario Marchetti, Diretor-Geral da Sinch para a América Latina/ Foto: Divulgação
Mario Marchetti, Diretor-Geral da Sinch para a América Latina/ Foto: Divulgação

Confira artigo de Mario Marchetti, Diretor-Geral da Sinch para a América Latina

Já parou para pensar que, enquanto todos falam sobre a revolução da inteligência artificial, a verdadeira mudança está acontecendo dentro de nós? Mais do que uma onda de tecnologia, vivemos uma revolução de sentimentos. E para navegar nela, precisamos de um novo tipo de líder.

A IA está redesenhando nosso trabalho, nossa comunicação e até nossas escolhas. Mas o grande desafio não é o algoritmo, e sim o arrepio que o desconhecido nos causa. O medo é natural, mas quando ele paralisa, a evolução para.

É aqui que a liderança entra em cena, com uma missão clara: trocar o medo por conhecimento. Quando as pessoas entendem uma ferramenta, elas se sentem poderosas. Quando entendem o porquê de uma mudança, elas se tornam parte dela.

Liderar, hoje, é ser um porto seguro em meio ao furacão tecnológico. É ouvir de verdade, ensinar com paciência e, acima de tudo, estar disposto a aprender junto com a equipe.

Nesse cenário, a confiança se torna a moeda mais valiosa de um líder. E ela não brota do controle, mas da transparência. Nasce quando o discurso e a prática andam de mãos dadas. Uma equipe que confia é uma equipe que ousa, que testa, que erra e que avança sem medo de quebrar.

Escuto muito a preocupação com o impacto da IA nos cargos de entrada, mas a verdade é que essa onda atinge a todos, do estagiário ao CEO. A IA vai transformar a essência do trabalho estratégico. A coragem de abraçar essa mudança, em vez de lutar contra ela, é o que vai separar os líderes do futuro daqueles que ficarão para trás.

Essa revolução não é sobre máquinas; é sobre cultura. A tecnologia não veio nos substituir, mas sim nos provocar a sermos mais humanos.

Quanto mais o líder se conectar com as pessoas e suas vulnerabilidades, mais ele inspirará uma transformação real. O jogo não é sobre entender de programação, mas sobre entender de gente. Não é sobre treinar robôs, mas sobre preparar mentes e corações.

O futuro pertence a quem souber unir inteligência artificial com inteligência emocional. Se equilibrarmos eficiência com propósito e tecnologia com empatia, não construiremos apenas empresas melhores, mas uma sociedade mais consciente e humana.

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