A Associação Brasileira de Planos de Saúde (Abramge) divulgou sua posição oficial sobre a Consulta Pública 144 da Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS), que discute o Programa de Certificação de Boas Práticas em Atenção à Saúde, com foco na Certificação de Boas Práticas em Atenção Oncológica.
Em nota, a Abramge reiterou seu alinhamento aos protocolos médicos que recomendam o rastreio anual do câncer de mama para todas as mulheres a partir dos 40 anos. A entidade destacou que apoia fortemente programas de prevenção e enfatizou que a atenção primária à saúde é o melhor caminho para garantir uma sociedade mais saudável.
Consulta Pública 144 e o debate sobre rastreamento populacional
A proposta da ANS, debatida em reunião realizada no último dia 27, prevê um modelo de rastreamento organizado para o câncer de mama, com foco em mulheres de 50 a 69 anos, conforme recomendação do Instituto Nacional de Câncer (INCA). Esse modelo inclui acompanhamento estruturado, monitoramento em todas as etapas e controle de qualidade para garantir detecção precoce e menores custos de tratamento.
Entidades médicas, no entanto, sugeriram que o programa também inclua mulheres de 40 a 49 anos, com base em estudos científicos que embasam essa ampliação. A ANS concedeu um prazo de 30 dias para que as instituições apresentem novas evidências técnicas e científicas.
Avanços no setor de saúde suplementar
A Abramge reforça seu compromisso com a ampliação do acesso ao diagnóstico precoce e o fortalecimento de políticas de prevenção na saúde suplementar. A entidade reconhece o esforço da ANS em promover debates construtivos e destaca que continuará contribuindo para que as melhores práticas sejam implementadas, sempre com foco na segurança e no bem-estar dos pacientes.