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ACSP: Inflação recua em abril, acelera em termos anuais, e se afasta cada vez mais da meta

Foto por: Tech Daily/ Unsplash Images
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A alta dos alimentos pressiona a inflação, com desaceleração no mês, mas com avanço no acumulado de 12 meses

São Paulo, 19 de maio de 2025 – Segundo análise dos economistas do Instituto de Economia Gastão Vidigal da Associação Comercial de São Paulo (IEGV/ACSP), em abril, o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mede a inflação oficial do País, teve uma alta de 0,43%, menor do que a registrada no mês anterior e em linha com o que era esperado pelo mercado. Em relação ao acumulado em 12 meses, acelerou para 5,53%, ficando ainda mais acima do limite máximo estipulado pelo Banco Central (4,50%).

A alta dos alimentos continua pressionando a inflação, com desaceleração no mês, mas com avanço no acumulado de 12 meses. Também houve aceleração da inflação dos serviços e do núcleo da inflação, que desconsidera os preços mais voláteis. Os aumentos foram mais disseminados do que no mês anterior, alcançando 67% dos itens da cesta básica.

Por outro lado, o Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna (IGP-DI) teve alta de 0,30% em abril, mas desacelerou para 8,11% no acumulado de 12 meses, refletindo a queda nos preços de importantes matérias-primas agrícolas e industriais.

Em resumo, o IPCA acelerou em termos anuais em abril, com aumentos de preços mais disseminados e afastando-se ainda mais do teto da meta oficial de inflação. Já o IGP-DI desacelerou no acumulado de 12 meses, contribuindo para reduzir a pressão dos custos de produção sobre os preços ao consumidor.

Para os economistas da entidade, a expectativa de uma safra recorde nos próximos meses pode reduzir a intensidade dos aumentos nos preços dos alimentos e colaborar para a desaceleração do IPCA. No entanto, o comportamento da inflação também dependerá da evolução da taxa de câmbio. A cotação do dólar será influenciada por fatores externos, como a guerra comercial entre Estados Unidos e China, e por variáveis internas, especialmente os resultados fiscais. Nesse contexto, torna-se essencial restabelecer a solvência das contas públicas.

 

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