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Alfa lança Fundo de Investimento em Direito Creditório (FIDC) para startups

Francisco Perez (diretor de Novos Negócios, responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela Área de ESG do Alfa) e Elton César Porpino (CEO da Limine DTVM) / Foto: Divulgação
Francisco Perez (diretor de Novos Negócios, responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela Área de ESG do Alfa) e Elton César Porpino (CEO da Limine DTVM) / Foto: Divulgação

Com previsão de expansão, companhia inicialmente passa a oferecer créditos para empresas integrantes do hub de inovação aberta Alfa Collab e terá a Limine DTVM como parceira para a execução do mesmo

O Conglomerado Financeiro Alfa lança o Collab Fundo de Investimento em Direito Creditório (FIDC) para absorver créditos originados das atividades de startups que integram o hub de inovação Alfa Collab. Lançado no ano passado durante o evento Fintouch, em São Paulo, o projeto é mais uma ferramenta criada para apoiar as startups participantes do Alfa Collab e já nasce com a possibilidade de ser estendido a outras empresas do grupo.

Segundo Francisco Perez, diretor de novos negócios, responsável pelo Hub de Inovação Alfa Collab e pela área de ESG do Alfa, as startups integrantes do Alfa Collab terão uma vantagem competitiva relevante ao ter acesso ao FIDC. “Por causa da versatilidade de comprar virtualmente qualquer tipo de crédito disponível pelo mercado, como debêntures ou promessas de crédito, o produto recém-lançado oferece mais agilidade e flexibilidade para elas. No caso de pequenos produtores rurais, será um importante meio para as startups atuarem mais próximas a eles. Assim, o objetivo do Alfa é entrar em nichos de mercado onde com a nossa atual estrutura, não entraríamos”, explica.

“Modelo de inovação do ecossistema, ou seja, o Alfa acopla startups de créditos por meio dos fundos. E a Asset é a gestora de fundo no qual realiza os processos. Com isso, o Alfa tem um olho para o ecossistema de inovação e mais créditos para as startups realizarem os seus objetivos, pois acreditamos nesse mercado, que é importante e estabelecido no ecossistema, e isso agrega imagem para o conglomerado”, completa.

Ricardo Colin, diretor de Asset Management do Alfa, explica que os FIDCs são veículos de investimento em ativos diferentes daqueles que os fundos tradicionais investem. “Direitos creditórios são títulos de dívida ou compromissos de pagamento de pessoas físicas ou jurídicas, que podem ser cedidos ao FIDC que passa a ser o credor de tais débitos. O risco desses fundos costuma ser maior do que o de outros fundos de crédito e, normalmente, são destinados a investidores profissionais. Assim, a nossa ideia foi atender uma demanda por crédito das startups e, ao mesmo tempo, criar uma família de produtos estruturados de investimento e que fosse diferenciada da indústria”, afirma.

“O Alfa busca abarcar diferentes perfis de investidores e, futuramente, diversificadas famílias de fundos. Ou seja, trabalhar oferecendo créditos para as parceiras de outras empresas do conglomerado financeiro, como o Banco Alfa, a Financeira Alfa, a Alfa Seguros, entre outros. E a nossa pretensão é de que sejam movimentados R$ 500 milhões até 2023. Para isso, a parceria com a Limine DTVM será essencial para o projeto ocorrer de forma efetiva”, explica.

Já para Elton César Porpino, CEO da Limine DTVM, a parceria é extremamente positiva e na vanguarda de projetos que envolvem crédito. “A Limine tem papel fundamental na Administração e Custódia dos FIDC’s fornecendo tecnologia e dinamismo ao mercado de capitais. Nossa expertise em produtos financeiros, fidúcia e controles, somada a todo o trabalho de inovação e desenvolvimento das startups presentes no Alfa Collab, certamente contribuirá para o crescimento do setor, difundindo suas vantagens e promovendo maior acesso a múltiplos investidores e empresas”.

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