A Allianz anunciou resultados históricos no segundo trimestre e no acumulado do primeiro semestre de 2025, confirmando estar no caminho certo para atingir sua meta anual de lucro operacional de € 16 bilhões, com variação de mais ou menos € 1 bilhão.
Crescimento consistente no 2º trimestre
Entre abril e junho, o grupo alcançou um volume total de negócios de € 44,5 bilhões, alta de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. O lucro operacional avançou 12,2%, atingindo o recorde de € 4,4 bilhões, impulsionado principalmente pelo segmento de Ramos Elementares (P&C). Já o lucro líquido básico dos acionistas subiu 17,3%, chegando a € 3 bilhões.
Excluindo o impacto positivo extraordinário da venda da Joint Venture UniCredit, o crescimento ajustado foi de 7,1%, o que demonstra a solidez operacional da companhia.
Melhor semestre da história
No acumulado do primeiro semestre, o volume de negócios totalizou € 98,5 bilhões, crescimento interno de 10,1%. O lucro operacional avançou 9,3%, chegando a € 8,6 bilhões, o maior resultado semestral da história da Allianz. O desempenho representa 54% da meta estipulada para o ano.
O lucro líquido básico dos acionistas subiu 9,5%, alcançando € 5,5 bilhões, enquanto o lucro por ação avançou 11,3%, chegando a € 13,99. O retorno sobre patrimônio líquido (RoE) anualizado atingiu um nível excepcional de 18,5%.
Segundo Oliver Bäte, CEO do Grupo Allianz, os números refletem a resiliência do modelo de negócios: “O valor e a relevância dos nossos produtos, aliados à diversificação e ao alcance global, nos colocam em posição sólida para cumprir as ambições definidas no nosso Dia do Mercado de Capitais em dezembro”.
A CFO Claire-Marie Coste-Lepoutre reforçou a confiança: “Nosso desempenho estabelece uma base sólida para o restante do ano e afirmamos com convicção nossa previsão de lucro operacional anual de €16 bilhões, mais ou menos € 1 bilhão”.
Segmentos em destaque
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Ramos Elementares (P&C): O segmento manteve disciplina de subscrição e registrou volume de € 20,1 bilhões no 2T, crescimento interno de 8,7%. O lucro operacional avançou 20%, para € 2,3 bilhões, com índice combinado de 91,2%, refletindo redução de sinistralidade e melhor eficiência.
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Vida/Saúde: Os novos negócios cresceram 10,9% no semestre, alcançando € 45,6 bilhões em prêmios (PVNBP). A margem de novos negócios permaneceu atrativa, em 5,6%. O lucro operacional avançou 4,6%, para € 2,8 bilhões.
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Gestão de Ativos: O segmento apresentou ingressos líquidos de terceiros de € 42 bilhões no semestre, com ativos sob gestão de € 1,842 trilhão em junho. O lucro operacional subiu 4,8%, atingindo € 1,6 bilhão, e a relação custo/receita melhorou para 61,3%.
Solidez financeira e recompra de ações
O coeficiente de capitalização Solvency II permaneceu robusto em 209%, sustentado por forte geração de capital. Além disso, o programa de recompra de ações de até € 2 bilhões, anunciado em fevereiro, segue em andamento, com € 1 bilhão já concluído no primeiro semestre.