Crescimento das vendas exige atenção redobrada no gerenciamento de riscos para evitar prejuízos operacionais e financeiros
Marcada para o dia 29, a Black Friday chega ao Brasil pelo 14º ano consecutivo, carregada de expectativas otimistas. De acordo com uma pesquisa do Mercado Livre e do Mercado Pago, 85% dos brasileiros planejam participar das promoções, enquanto as vendas online devem crescer cerca de 9%, conforme estudo da Neotrust Confi. Nesse cenário de aquecimento no consumo, a cadeia de transportes assume um papel fundamental e enfrenta desafios significativos relacionados à segurança das cargas.
Denis Teixeira, vice-presidente da Alper Cargo, unidade da Alper Seguros especializada em soluções de proteção para transportes, aponta que o afrouxamento na gestão de riscos, especialmente em períodos de alta demanda, pode resultar em prejuízos eventuais. “Em virtude do aumento de demanda ocasionado pela Black Friday, observamos que muitos clientes da nossa carteira, com o objetivo de manter o timing das entregas, optam por não revisar de forma minuciosa os processos de gestão de risco. Essa prática, embora compreensível diante da urgência e da pressão do período, aumenta exponencialmente a exposição a riscos operacionais e financeiros”, destaca.
O cenário atual é corroborado por dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) de São Paulo, que indicam que, das mais de 6,7 mil ocorrências de roubo, furto e receptação de cargas registradas em 2023, cerca de 27% aconteceram nos últimos três meses do ano. Esse aumento coincide com a maior movimentação comercial do período.
O executivo da Alper Seguros reforça: “É fundamental lembrar que, mesmo em contextos de alta demanda, manter uma gestão de risco rigorosa é essencial para evitar potenciais impactos negativos a médio e longo prazo”, alerta.
Em 2024, o Brasil enfrentou um aumento preocupante nos casos de roubo de cargas. Somente no primeiro trimestre do ano, o estado de São Paulo registrou 264 ocorrências de roubo e furto, representando um aumento de quase 28% em comparação com o mesmo período de 2023. Este crescimento nos índices de crimes contra transporte de cargas gerou impactos econômicos significativos, com prejuízos que afetam não apenas o setor logístico, mas toda a cadeia de suprimentos e distribuição. Empresas têm buscado soluções tecnológicas, como sistemas de rastreamento por inteligência artificial, para tentar mitigar as perdas e melhorar a segurança.
Nesse aspecto, a tecnologia tem se tornado uma aliada na gestão de riscos, especialmente em períodos críticos. A Alper Cargo, por exemplo, desenvolveu soluções que integram diferentes camadas de proteção para um monitoramento contínuo e eficaz das rotas de transporte. “Com o uso de tecnologia de ponta, é possível acompanhar as rotas em tempo real e receber alertas sobre paradas não programadas e desvios de rota, proporcionando notificações rápidas tanto para segurados quanto para seguradoras”, acrescenta Teixeira.
A empresa também oferece consultoria personalizada, que pode incluir medidas como escolta armada, fiscais de rota com imobilizador por radiofrequência e iscas eletrônicas para proteger mercadorias de alto valor. Essa abordagem busca não apenas mitigar riscos imediatos, mas também fomentar uma cultura de prevenção que assegure a continuidade e a segurança das operações, mostrando que a mitigação de riscos vai muito além de um seguro contratado para a carga.
Para saber mais sobre as soluções da Alper Cargo, visite: www.alperseguros.com.br/