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Alta diretoria precisa acompanhar indicadores de riscos operacionais e cibernéticos para alinhar métricas e estratégias de negócios

Matheus Borges, diretor comercial da Redbelt Security / Foto: Divulgação
Matheus Borges, diretor comercial da Redbelt Security / Foto: Divulgação

É imprescindível que os diretores e gerentes estejam sempre informados sobre os riscos operacionais, financeiros e agora cibernéticos.

Atualmente, com o avanço constante das ameaças cibernéticas, a segurança da informação se tornou um assunto fundamental para todas as empresas. Diante desse contexto, a alta diretoria das empresas (Board), que é responsável pelas decisões estratégicas empresariais, precisa entender a importância dos indicadores de risco (KPIs e KRIs) e sua relação direta com os resultados de negócios.

Por ser composto por diretores, esse grupo desempenha um papel fundamental na definição de metas e no direcionamento do negócio e sua responsabilidade vai além dos aspectos comerciais e financeiros, envolvendo também a gestão de riscos operacionais, que hoje incluem os cibernéticos. “Hoje, os indicadores de risco são ferramentas essenciais para monitorar e avaliar a segurança em uma empresa. Os KPIs (Key Performance Indicators) e KRIs (Key Risk Indicators) permitem medir o desempenho e identificar possíveis ameaças que podem comprometer a integridade, a confidencialidade e a disponibilidade dos dados”, afirma Matheus Borges, diretor comercial da Redbelt Security.

Mas, antes de determinar o indicador, é preciso compreender que esse planejamento deve estar diretamente alinhado com a estratégia do negócio. “Ou seja, as métricas escolhidas devem refletir os objetivos e metas da organização, possibilitando que o Board tome decisões informadas e direcionadas para mitigar as ameaças mais relevantes e, desse modo, investir em ações preventivas que reduzam o impacto negativo de incidentes de segurança”, enfatiza Borges.

Além disso, ao utilizar essa estratégia, a alta diretoria pode informar de maneira mais efetiva o nível de segurança de informação para os stakeholders internos e externos. Isso fortalece a transparência e a confiança nas práticas de proteção cibernética adotadas pela empresa, facilitando a obtenção do apoio e dos recursos necessários.

Segundo Borges, à medida que as ameaças digitais se tornam cada vez mais sofisticadas, é fundamental estabelecer que a proteção não é apenas um custo, mas sim um investimento essencial para a saúde e a continuidade dos negócios. “E os indicadores de risco desempenham um papel primordial nessa abordagem, pois fornecem visibilidade geral sobre a postura da empresa”, ressalta o executivo da Redbelt Security.

A Redbelt Security acredita que ignorar a importância desse monitoramento é correr o risco de operar no escuro, sem conhecimento das ameaças latentes e das vulnerabilidades críticas, sempre alinhados ao contexto no negócio. Portanto, CEOs e CISOs devem alinhar a estratégia da empresa com a segurança da informação e reconhecê-la como parte integral do planejamento estratégico.

“Somente por meio desse alinhamento e do investimento adequado será possível enfrentar os desafios de cibersegurança com confiança, garantindo a continuidade dos negócios e protegendo o patrimônio da empresa. É hora de mudar a mentalidade e investir na segurança da informação como parte vital do sucesso empresarial”, conclui Borges.

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