Após posicionamento da Comissão de Valores Mobiliários sobre os tokens de recebíveis, fintech brasileira tornou-se a primeira empresa a ter a permissão para distribuí-los publicamente
Segundo dados da Receita Federal, hoje o Brasil é o 6º país do mundo que mais adota novas tecnologias no mercado financeiro, tendo 1,6 milhões de pessoas com criptoativos. A AmFi, plataforma que conecta originadores a investidores globais, tem trabalhado, principalmente, para atender os investidores com mais experiência no mercado, com investimentos de pelo menos R$ 20o mil, a partir de agora pode atuar com todos os perfis de investidores no Brasil. Com a notícia de que a Comissão de Valores Imobiliários (CVM) estabeleceu que os tokens de recebíveis podem ser distribuídos publicamente, a fintech é uma das pioneiras a ter essa autorização.
“Trabalhamos em conjunto com a CVM para garantir que mais pessoas acessem o mercado de capitais, garantindo que segurança, transparência e controles estejam sempre lá. Para a AmFi, a autorização para realizar ofertas públicas é um avanço gigantesco. A possibilidade de realizar ampla divulgação das nossas Oportunidades certamente trará ainda mais luz e relevância para seu modelo de negócio”, afirma Paulo David, CEO da AmFi.
Entre as normas estabelecidas pela Comissão, em abril deste ano, a principal é que a empresa que deseja fazer essa distribuição deve ser autorizada previamente e funcionar como uma plataforma de crowdfunding. Para que a mesma consiga ser uma operadora de oferta pública, é necessário cumprir alguns requisitos, como estar registrada junto à CVM, o valor alvo máximo de captação não pode ser superior a R$ 15.000.000,00, e o prazo de captação não pode ser superior a 180 dias, além de diversos outros procedimentos que devem ser seguidos para a realização da Oferta.
Adequando a essas normas, o processo para atuação com ofertas públicas da AmFi durou quase 5 meses, unindo o período de análise pela CVM (que pode demorar até 3 meses). A fintech vinha se preparando para esta ação importante, construindo sistemas e tecnologias 100% proprietárias para se adaptar tão rapidamente aos moldes determinados pela Comissão. Ao todo, a empresa vem crescendo mais de 100% mês a mês em 2023, realizando ofertas privadas para investidores internacionais e qualificados. Agora, com a aprovação da Plataforma de Investimentos, poderá realizar ampla divulgação de suas ofertas, podendo atingir um público mais amplo.
Pensando nos próximos passos, a AmFi já planeja divulgar sua primeira oferta pública ainda em setembro deste ano. A fintech tem ajudado a democratizar o acesso de milhares de empresas e pessoas ao mercado de capitais. Com o cenário atual ainda burocrático, com altos custos e intermediários que dificultam novos entrantes de participar, a fintech tem desenvolvido plataformas e ferramentas para simplificar barreiras e garantir através da tecnologia ainda mais segurança, controle e transparência nas operações.
“A AmFi acredita que segurança e transparência são primordiais e é muito especial atuar em conjunto com um regulador que trabalha com afinco para colocar o Brasil na vanguarda e no centro do mercado financeiro mundial”, pontua Paulo David.
A plataforma da fintech já foi utilizada em mais de 35 operações neste ano, tendo avaliado, tokenizado e processado mais de 3.000 ativos financeiros.