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Anvisa aprova medicamento Mounjaro para tratamento da obesidade; especialista explica o uso adequado

Lilly mounjaro KwikPen Tirzepatid 5 mg per dose rate-9442/ Openverse
Lilly mounjaro KwikPen Tirzepatid 5 mg per dose rate-9442/ Openverse

O médico clínico Dr. Marcelo Bechara, especialista em Hormonologia e Reposição Hormonal, enfatiza a importância da prescrição médica e do acompanhamento profissional

Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou, nesta segunda-feira (9), o uso do medicamento Mounjaro para o tratamento da obesidade no Brasil. Desenvolvido pela farmacêutica Eli Lilly, o remédio tem como principal substância a tirzepatida, utilizada no controle da diabetes tipo 2.  A decisão favorece pessoas com sobrepeso e que tenham ao menos uma comorbidade associada, como pré-diabetes e hipertensão. A aprovação foi publicada no Diário Oficial da União (DOU).

Segundo um estudo publicado na revista The Lancet com o apoio da Organização Mundial de Saúde (OMS), mais de 1 bilhão de pessoas em todo o mundo sofrem de obesidade.

No Brasil, um levantamento realizado pela Vigilância de Fatores de Risco de Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), indica que 24,3% dos adultos são obesos.

O médico Dr. Marcelo Bechara, especialista em Hormonologia e Reposição Hormonal, ressalta que, apesar de benéfico, o uso do Mounjaro requer prescrição médica e destaca os perigos da automedicação.

“O Mounjaro é um dos medicamentos mais eficazes que existem atualmente, pois age no cérebro ajudando a reduzir a fome e o desejo por comida. Contudo, apesar da aprovação da Anvisa, por se tratar de um remédio, é necessário prescrição médica, ajuste de dosagens e acompanhamento profissional. Por isso, ingerir qualquer tipo de medicamento sem a recomendação de um médico pode causar danos à saúde, como insuficiência renal e hipoglicemia, má absorção e, em alguns casos, até efeito rebote”, explica o especialista. 

A chegada do medicamento no Brasil

Mounjaro chegou às farmácias brasileiras no mês de maio. Com previsão inicial para o mês de junho, o remédio teve sua chegada antecipada. Segundo o Dr. Bechara, a decisão da Anvisa em aprovar o uso do medicamento para o tratamento da obesidade no país, pode diminuir os índices de contrabando.

“Infelizmente, vemos casos de importação clandestina do medicamento quase diariamente. Um dos principais problemas que encontramos é o transporte inadequado. Muitas vezes, trazem as canetas dentro de malas, mochilas e até nas calças, o que é extremamente perigoso, visto que o Mounjaro quando transportado de maneira imprópria, pode perder totalmente a sua eficácia. Por isso, a aprovação permitirá o acesso seguro e legal diminuindo cada vez mais os casos ilegais”, conclui o especialista.

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