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Após ultrapassar R$ 100 bi transacionados, Monkey quer expandir para novos mercados

Gustavo Muller, CEO e cofundador da Monkey Exchange / Foto: Divulgação
Gustavo Muller, CEO e cofundador da Monkey Exchange / Foto: Divulgação

Startup líder em antecipação de recebíveis e investida da Wayra Brasil, inaugurou escritório nos Estados Unidos, com foco em solidificar movimento de expansão

Monkey Exchange, plataforma líder em antecipação de recebíveis, tem levado inovação e integração para o setor financeiro, apoiando o mercado no desafio de torná-lo mais eficiente. Após ultrapassar os R$ 100 bilhões transacionados, a fintech, que conta com investimentos da Wayra Brasil, Corporate Venture Capital (CVC) early stage da Vivo, visa expandir para novos mercados.

Fundada em junho de 2016 por Gustavo Muller, Bruno Oliveira e Felipe Adorno, a fintech surgiu da necessidade de conectar empresas que buscam obter melhores condições comerciais, àquelas que desejam antecipar pagamentos de vendas e às que buscam financiar essas atividades, no contexto das operações de risco sacado. Há dois anos, a startup alcançou o breakeven, sendo ponte para integrar estes três agentes, como um marketplace, em uma plataforma adaptável a cada modelo de negócio.

Após se destacar no Brasil e no Chile como plataforma tecnológica, atendendo a grandes clientes multinacionais e instituições financeiras na região, a Monkey está expandindo as operações para o México e os EUA. O novo passo na  jornada de internacionalização fez com que Gustavo Muller, CEO e cofundador, se mudasse para Charlotte, na Carolina do Norte, para comandar o novo escritório, que contou com investimentos de aproximadamente US$ 2 milhões.

“Estamos animados para crescer ainda mais. Nosso principal diferencial é contar com mais de 100 bancos e instituições financeiras conectados em nossa plataforma. Com isso, conseguimos viabilizar a realização do leilão reverso para financiamento. Nesse modelo, as instituições participantes oferecem as menores taxas em uma competição acirrada, o que possibilita uma redução de até 70% em comparação às linhas tradicionais de fomento”, destaca Gustavo Muller, CEO e cofundador.

Para bancos e instituições financeiras, a startup agiliza a participação em programas de financiamento, aumentando a eficiência e o volume de transações. Da mesma forma, oferece às grandes corporações apoio na criação de programas de financiamento para suas cadeias de suprimentos, garantindo transparência, governança e flexibilidade. E para os fornecedores dessas grandes corporações, assegura financiamento competitivo, promovendo o acesso a menores taxas e, portanto, a recursos que impulsionam a inovação, a expansão e o fortalecimento financeiro.

“Essa abordagem não só destaca a Monkey em relação aos concorrentes, mas também demonstra o compromisso da empresa em proporcionar condições financeiras mais vantajosas para as PMEs, permitindo economia e investimentos que impulsionam o crescimento e a inovação desses negócios”, completa o empreendedor.

Em 2023, a fintech operou 91 programas de financiamento e para 2024, a expectativa é chegar a um crescimento de 27%. Com um modelo de negócios promissor e nomes fortes como investidores, a startup visa alçar voos maiores. “Contar com a Wayra Brasil como investidora nos proporciona não apenas o financiamento necessário ao negócio, mas também a orientação estratégica e as conexões de mercado. Isso é fundamental para o nosso crescimento contínuo e para a realização da nossa missão de democratizar o acesso a serviços financeiros para pequenas e médias empresas. Além disso, como parte do grupo Telefónica, podemos acessar uma rede global de parceiros e recursos, o que ajuda a Monkey a escalar e se internacionalizar de forma mais eficiente, apoio crucial para nossos planos de expansão”, encerra Muller.

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