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Aprimoramento tecnológico fortalece a segurança no transporte rodoviário de cargas

Banco de Imagens - Canva
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Para além dos investimentos, é preciso uma atuação rápida, profissionais capacitados e inteligência logística

De acordo com o Boletim Econômico Tracker-Fecap, o número de ocorrências por furtos e roubos de automóveis no estado de São Paulo reduziu significativamente, chegando a 14,3% nos primeiros meses do ano. Esse levantamento constatou o registro de 34.908 casos entre janeiro e abril, enquanto os números de furtos retrocederam em 10,1% e a queda nos casos observados de roubos ficou em 28,9%, sendo a mais brusca. 

Ainda de acordo com o boletim, os caminhões obtiveram a maior queda no número de roubos e furtos. A categoria atingiu uma redução de 26,3% nos primeiros meses de 2025. Com isso, é possível analisar a eficácia dos investimentos realizados pelas transportadoras em segurança e tecnologias de ponta nos veículos com objetivo de proteger a logística e aos motoristas.  

Para Danilo Guedes, CEO da ABC Cargas e Vice-Presidente de Relações Internacionais da Associação Nacional do Transporte de Cargas e Logística (NTC&Logística), essas situações complexas exigem diversas medidas, incluindo inovações que passam principalmente por estratégias e investimentos em segurança. 

“O setor tem enfrentado esse cenário com bastante atenção e estratégia. As transportadoras estão investindo cada vez mais em tecnologias de rastreamento, escoltas armadas, inteligência logística e em parcerias com seguradoras para mitigar riscos. Além do uso de tecnologias embarcadas, é fundamental que as empresas adotem práticas como o monitoramento em tempo real, análise preditiva de rotas, capacitação constante das equipes e parcerias com centrais de controle e gestão de risco”, aponta o CEO.

Nas operações logísticas, os transportadores visam planejamentos estratégicos que sejam eficientes. Porém, em casos de ocorrências desse caráter, o protocolo adotado deve ser acionado, pensando principalmente na segurança e bem-estar dos motoristas. 

   

“A primeira medida é acionar imediatamente o sistema de gerenciamento de risco e registrar o boletim de ocorrência. Em seguida, é fundamental comunicar à seguradora para iniciar o processo de apuração e indenização. Muitas empresas também contam com protocolos internos para mitigar prejuízos, como bloqueio de cargas via rastreamento ou a atuação de equipes especializadas em recuperação de ativos. Após o ocorrido, é importante revisar os protocolos de segurança, entender falhas operacionais e promover ajustes, visando evitar recorrências. Além disso, o apoio psicológico aos motoristas e colaboradores envolvidos deve ser considerado parte essencial do processo”, explica Danilo Guedes.

O Transporte Rodoviário de Cargas (TRC) conta com movimentos e entidades que prestam suporte e defendem os direitos e interesses de profissionais ligados ao setor, por isso, a união e a colaboração efetiva entre diferentes pessoas e empresas pode ser um diferencial para criar redes de apoio e atuar de forma assertiva se necessário.

“Além do uso de tecnologias embarcadas, a troca de informações entre transportadoras e operadoras logísticas é essencial para criar redes de cooperação e alerta. A NTC&Logística também tem atuado fortemente no diálogo com o poder público, propondo políticas mais rígidas para coibir o receptador e enfraquecer os criminosos na sua base econômica, o que é fundamental para diminuir a atratividade desse tipo de prática criminosa”, finaliza Guedes. 

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