A atriz Claudia Gomes de Alencar recebeu alta no dia 01/06/24 do Hospital Placi Barra, no Rio de Janeiro, onde deu entrada em 27/03/2024 para um programa de reabilitação intensiva após complicações em cirurgia de coluna. Durante a internação a equipe multidisciplinar do hospital elaborou um planejamento terapêutico voltado para reabilitação motora e controle de dor, com isso a paciente apresentou excepcional recuperação motora, ganho de força e massa muscular. Atualmente, Claudia está independente do ponto de vista motor e funcional, sem sequelas motoras, sendo capaz de realizar suas atividades diárias de vida e físicas.
O Placi é um hospital de transição, único da América Latina com certificação da JCI, a melhor em qualidade de saúde no mundo, que trabalha com três vertentes: readequação de cuidados, reabilitação e cuidados paliativos, seguindo a filosofia de cuidado após cuidado. A modalidade de hospitais de transição teve início no final dos anos 1970 e se expandiu ao longo da década seguinte em países como Estados Unidos, Canadá, Reino Unido, Espanha, entre outros, como uma solução de continuidade de cuidado para aqueles que haviam superado uma fase aguda de doença ou trauma, mas ainda dependiam de cuidados médicos complexos. No Brasil, o número de hospitais de transição cresce ano após ano. O Placi conta com três unidades no Rio de Janeiro e e acaba de inaugurar uma em Brasília (DF).
Estas unidades são totalmente voltadas para a recuperação funcional até o retorno da plena autonomia, como no caso de Cláudia Alencar. Esta abordagem integrada permite a redução gradual dos analgésicos, ganho progressivo de força e massa muscular, até a plena capacidade de deambulação sem auxílio e sem dor. Este é apenas um dos exemplos de recuperação que podem ser obtidos em uma unidade de transição. Reabilitação pós- traumas, acidentes vasculares cerebrais, grandes cirurgias ortopédicas, internações clínicas prolongadas também são exemplos de situações em que o Placi atua, permitindo a saída do hospital de agudos e o retorno para casa em uma condição de maior autonomia e segurança.
É, também, uma alternativa importante para manter os custos assistenciais em patamares que permitam o acesso de mais pessoas ao sistema de saúde suplementar, sobretudo a população mais longeva. Essas unidades hospitalares reduzem entre 30% e 70% o total a ser desembolsado por seguradoras que, de outra forma, arcariam com custos de transição em hospitais convencionais e o retorno frequente a eles de pacientes sem a capacitação adequada de familiares e cuidadores. Tem ainda a vantagem de ir ao encontro do que defendem a Organização Mundial da Saúde (OMS), o Ministério da Saúde e o Banco Mundial sobre a importância de redes especializadas para a gestão integrada do cuidado para a universalização da saúde.