Pequenas e médias empresas são as mais afetadas
A VR, ecossistema de negócios em mobilidade, gestão de capital humano, benefícios em alimentação e soluções financeiras, realizou um levamento que identificou que aproximadamente 1400 empresas que administram o deslocamento dos seus trabalhadores com a VR, 92% delas pequenas e médias, foram impactadas com um custo extra de R$ 15 milhões ao ano, devido ao recente aumento da tarifa do vale transporte na região metropolitana de São Paulo. As tarifas de metrô, trem e ônibus intermunicipais (EMTU), no estado de São Paulo, aumentaram em média 13% em janeiro desse ano.
Os colaboradores não sentem o impacto do reajuste, visto que a legislação prevê que o desconto de vale transporte, em folha de pagamento, seja apenas de 6% do salário-base do trabalhador, mesmo se o valor da tarifa vigente for maior que esse cálculo. As empresas que utilizarem a roteirização estratégica, ferramenta da VR que reduz cerca de 15% do tempo de deslocamento de trabalhadores no transporte público, podem minimizar o impacto desse custo e não precisarão optar por candidatos que morem perto das empresas.
Na contramão dos reajustes, a cidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista, adotou o programa Tarifa Zero, que institui a gratuidade dos ônibus municipais. Neste caso, a VR aponta que 71 empresas que compram vale transporte para trabalhadores na região passaram a economizar em média R$ 300 mil ao ano. Desta forma, o colaborador, caso utilize apenas o transporte municipal, pode deixar de ter este desconto na folha de pagamento e as empresas, independente do porte, terão uma economia
BH
A VR também analisou o impacto no orçamento das empresas mineiras. Belo Horizonte também teve aumento nas passagens de ônibus municipais e as 128 empresas que compram VT para cerca de 34 mil trabalhadores foram impactadas com o aumento de tarifa em mais de R$ 7 milhões ao ano.