Resultado acompanha previsão que indica alta de 17,9% na arrecadação do segmento no próximo ano
A Austral Seguradora registrou lucro de R$ 26,3 milhões nos primeiros nove meses do ano, o que representa crescimento de 11% em relação a 2024. O Seguro Garantia foi um dos destaques do período, com aumento de 59% no volume de prêmios emitidos.
O resultado positivo está em linha com a estimativa divulgada nesta terça-feira (4/11) pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg). Segundo a entidade, o ramo de Seguro Garantia arrecadou R$ 5,08 bilhões em 2024 e deve alcançar R$ 5,99 bilhões em 2025, o que representa crescimento de 17,9%. A projeção anterior, feita em dezembro de 2024, era de R$ 5,83 bilhões, e foi revisada para cima em outubro deste ano, refletindo a expectativa de expansão do segmento.
Com atuação consolidada no mercado, a Austral tem ampliado sua participação em Garantias Contratuais, Judiciais e Administrativas, apoiando projetos de infraestrutura, construção civil e energia. O desempenho reflete a estratégia da companhia de diversificar a carteira e investir em tecnologia para aprimorar a análise de risco e a eficiência operacional.
Segundo Rafael Gama, diretor comercial da Austral Seguradora, o crescimento do segmento está associado a fatores como à retomada de investimentos públicos e privados, à maior utilização do produto por empresas de diferentes portes e a reprecificação em alguns setores, considerando principalmente a taxa de juros atual.
“O Seguro Garantia permanece ganhando espaço e se consolidando ainda mais como alternativa segura e eficiente para viabilizar contratos e demandas judiciais. O cenário divulgado pela CNseg confirma o potencial de expansão do ramo, e nossa previsão é manter o ritmo de crescimento até o fim de 2025. Fomos muito assertivos tecnicamente e nas soluções entregues aos nossos clientes e parceiros, usando a tecnologia para automação de processos e gestão de portfólio. A expectativa para os próximos anos é ainda maior, com o novo PAC, com previsão de investimentos de até R$ 1,8 tri, onde o produto deve ganhar ainda mais espaço em contratos de concessões, Parcerias Público-Privadas (PPPs) e licitações federais e estaduais, além da ampliação ainda maior do produto em processos judiciais, afirma o executivo”.
