Relatório AutoAcrefi aponta que marca mais valorizada em março entre os usados é a Chevrolet; entre os seminovos, a Honda está no topo e entre os 0 km, a Ford
Os carros e comerciais leves – sejam eles novos, seminovos ou usados – registraram valorização no mercado brasileiro. É o que apontam os números que fazem parte da 6ª edição do Monitor de Variação de Preços AutoAcrefi, parceria entre a Acrefi (Associação Nacional das Instituições de Crédito, Financiamento e Investimento) e a Cox Automotive, empresa de serviços automotivo.
O levantamento apontou que, depois de apresentar uma pequena queda nos preços em fevereiro, os carros zero quilômetro fecharam março com alta de 0,15% nos valores médios (KBB Brasil). Seminovos e usados também estão em alta.
A marca mais valorizada em março entre os usados é a Chevrolet (0,65%). Entre os seminovos a Honda está no topo (1,20%) e entre os 0km a Ford lidera com 1,90%. Nas categorias, os automóveis usados de carroceria coupé tiveram alta de 0,69% em março. Por outro lado, os seminovos registraram queda de 7,73%.
Já quando o assunto é modelo, destaque para o Jeep Commander usado com alta de 6,26%, o Honda HR-V seminovo com valorização de 1,7% e o BMW i4 novo com elevação de 3,59%.
Filipe Pena, diretor executivo da ACREFI, destaca que 23.622 versões de veículos 0 km, seminovos (até 3 anos de uso) e usados (entre 4 e 20 anos de uso) foram estudadas para demonstrar os comportamentos de preços divididos em quatro análises de variação: por idade; por categorias de carrocerias; por marcas; e por modelos mais vendidos. “Estamos construindo uma série histórica importante que, sem dúvidas, será um grande radar de acompanhamento de todo o setor”, ressaltou.
Em relação à motorização, no mês de março de 2024, os carros híbridos obtiveram alta de 2,63% em relação a fevereiro de 2024. O segmento mostra elevação acumulada de 5,6%.
Os elétricos mostraram queda de 4,9%. No primeiro trimestre de 2024, no entanto, eles estão com alta acumulada de 11,9%.
Os modelos a combustão, por sua vez, estão 3,82% mais valorizados e têm alta acumulada de 3,82% no ano.
