Painel “Como a B3 está acelerando a eletronificação da renda fixa no Brasil”, acontece no dia 10 de junho, às 16h20, no estande da bolsa
A B3, a bolsa do Brasil, participa da Febraban Tech 2025 destacando, entre diversos temas, suas soluções como infraestrutura na oferta e negociação de títulos de renda fixa. Isso inclui desde o registro e a negociação de títulos até os processos de pós-negociação, como a liquidação financeira.
Em 2024, o mercado de dívida no Brasil, segmento do mercado financeiro onde são emitidos e negociados títulos, fechou com R$ 608 bilhões de emissões. E no primeiro trimestre de 2025, o volume de estoque de dívida corporativa teve alta de 26,1%.
A bolsa do Brasil também é responsável pelo mercado secundário desses produtos, que fechou 2024 com um volume médio diário negociado de R$ 4 bilhões. No mercado secundário, os investidores compram e vendem entre si, sem negociar com a empresa emissora.
A B3 atua como registradora de títulos de renda fixa, sejam de captação bancária ou dívida corporativa. Dentre os títulos registrados na B3 estão: Certificado de Depósito Bancário (CDB), Letra de Crédito do Agronegócio (LCA), Letra de Crédito Imobiliário (LCI) e Letra Financeira (LF), além de títulos de dívida como Debêntures, Certificados de Recebíveis do Agronegócio (CRA), Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), Notas Comerciais (NC), Cotas de Fundo de Investimento e, mais recentemente, de LRS (Letra de Risco de Seguro).
Com o objetivo de transformar a renda fixa em um mercado mais transparente e acessível, a B3 continua a trabalhar em soluções digitais que simplifiquem a vida do investidor e aumentem a eficiência do mercado como um todo.
Para atender a demanda de um mercado aquecido, a bolsa de valores do Brasil tem investido em tecnologia, com destaque para a plataforma Trademate, sistema para a negociação eletrônica de ativos de renda fixa da B3 que acumula um volume total próximo de R$ 4,7 trilhões em papéis públicos negociados no mercado secundário desde seu lançamento em agosto de 2023. Esse tema é destaque do painel Como a B3 está acelerando a eletronificação da renda fixa no Brasil, no dia 10 de junho, às 16h20, no estande da B3, com Rafael de Oliveira Silva, gerente de produtos da B3, Aparecido Lima, diretor de Operações da Terra Investimentos, e Adalberto Cavalcante, CEO da RB Investimentos.
A plataforma Trademate atualmente possui 580 instituições cadastradas e representa 12% dos negócios com papéis públicos no mercado secundário.
“O mercado de renda fixa foi o grande destaque em 2024 e segue com potencial enorme de expansão no país”, diz Fernando Bianchini, superintendente de produtos de Balcão da B3. “Nesse contexto, é esperado um crescimento expressivo das negociações no mercado secundário. Estamos preparados não só para acompanhar essa evolução como para permitir, futuramente, que novos ativos possam ser transacionados de maneira segura e eficiente.”
O que é renda fixa?
Renda fixa é um tipo de investimento no qual as regras de remuneração são definidas no momento da aplicação. Ou seja, o investidor já sabe, no momento da compra, quanto vai receber no vencimento ou quais serão as condições de rentabilidade. É uma alternativa mais conservadora em relação à renda variável, sendo bastante utilizada por quem busca segurança e previsibilidade.
Alguns exemplos de produtos:
• CDBs (Certificados de Depósito Bancário)
• LCIs e LCAs (Letras de Crédito Imobiliário e do Agronegócio)
• CRI e CRA (Certificados de Recebíveis Imobiliários e do Agronegócio)
• Títulos Públicos (como os negociados no Tesouro Direto)
• Notas Comerciais
