Destaque para os segmentos Corporate e Middle com avanço de 13,5% e 7,8%, respectivamente, no comparativo anual
O Banco ABC Brasil (ABCB4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 244,1 milhões no segundo trimestre de 2025, avanço de 8,2% sobre os três primeiros meses do ano, impulsionado principalmente pela expansão da margem com clientes e maior rentabilidade sobre o patrimônio líquido remunerado a CDI. O retorno sobre patrimônio anualizado (ROAE) atingiu 15,0%, alta de 93 pontos base frente ao trimestre anterior.
A carteira de crédito expandida somou R$ 52,1 bilhões, crescimento de 1,8% no trimestre e de 7,9% em 12 meses, com destaque para o segmento Corporate e Middle, que apresentaram uma expansão de 13,5% e 7,8%, respectivamente, na comparação anual. A qualidade dos ativos permaneceu sólida: a inadimplência acima de 90 dias caiu para 0,7% e o índice de cobertura atingiu 307%, nível considerado confortável pelo mercado.
“Os resultados refletem nossa capacidade de combinar crescimento saudável da carteira com rigor na gestão de riscos e despesas. Mantivemos a inadimplência em patamar historicamente baixo e reforçamos nossa base de capital. Seguimos confiantes em nossa estratégia de longo prazo”, diz Ricardo Moura, Diretor de Relações com Investidores, Estratégia & Business Development do Banco ABC Brasil.
As despesas recuaram 2,4%, em relação ao trimestre anterior e aumento de 1,2% na base anual, levando o índice de eficiência ao patamar de 38,4% (uma melhora de 362 pontos-base no comparativo com o trimestre anterior e um aumento de 160 pontos base no comparativo anual). Quanto à solidez de capital, o índice de Basileia encerrou o período em 17,3%, mesmo após a recompra parcial de R$ 300 milhões em letras financeiras subordinadas perpétuas, resultado que reforça a disciplina na gestão do passivo e a busca por custos mais competitivos.
“Seguimos comprometidos em crescer com disciplina, mantendo uma carteira saudável, capital robusto e um retorno competitivo aos nossos acionistas”, afirma Moura.
ESG
O Banco ABC Brasil publicou seu Relatório Anual Integrado 2024, reunindo informações financeiras e socioambientais para mostrar como gera valor ao longo do tempo. O documento comprova a integração da estratégia do banco aos princípios de ESG (ambiental, social e governança) e passou por auditoria externa independente. O relatório segue padrões internacionais, como GRI e SASB, adota as recomendações da TCFD sobre mudanças climáticas e incorpora elementos das normas IFRS S1 e S2.
No campo dos Negócios Sustentáveis, os ativos alinhados a critérios ESG chegaram a R$ 21,1 bilhões em junho de 2025, alta de 21,1% em um ano. Já as captações sustentáveis no mercado local somaram R$ 1,9 bilhão, mais que dobrando (+109%) no mesmo período.