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Banco BV tem melhor resultado trimestral da história com lucro líquido de R$ 496 milhões e ROE de 15% no terceiro trimestre

Gabriel Ferreira, CEO do banco BV / Foto: Divulgação
Gabriel Ferreira, CEO do banco BV / Foto: Divulgação

Números evidenciam sucesso da estratégia de fortalecimento do core business, diversificação e construção de banco relacional; Resultado foi impulsionado por receitas de serviços e aumento da carteira de crédito; Queda da inadimplência e gestão de custos também colaboraram para desempenho recorde

O lucro líquido do banco BV, uma das maiores instituições financeiras do Brasil, atingiu R$ 496 milhões no terceiro trimestre de 2024. A cifra, 73,8% superior à do mesmo trimestre do ano passado, é o maior resultado trimestral já registrado pelo banco. O ROE recorrente foi de 15% no período, aumento de seis pontos percentuais na comparação com o terceiro trimestre do ano anterior.

O bom desempenho deveu-se ao crescimento de 6% na carteira de crédito, na comparação com o trimestre anterior, e que somava R$ 90,4 bilhões no final de setembro, e também à expansão de 19,1% nas receitas com serviços, que totalizaram R$ 685 milhões. A evolução mostra o amadurecimento do plano estratégico do banco combinado com a melhora da inadimplência e de uma eficiente gestão de custos.

“Esses fortes resultados refletem a execução consistente da nossa estratégia nos últimos anos. Fortalecemos nosso core e as avenidas de diversificação de receitas oferecendo cada vez mais produtos e soluções para nossos clientes”, diz Gabriel Ferreira, CEO do banco BV. “Alavancamos a expertise que desenvolvemos no financiamento a veículos para outras áreas, mapeamos inúmeras oportunidades e passamos a oferecer mais soluções aos nossos clientes, tanto em crédito quanto em serviços”.

O destaque da carteira de crédito foi o financiamento de veículos leves usados, segmento no qual o BV é líder há 11 anos. A carteira chegou a R$45,6 bilhões, 12,5% acima do terceiro trimestre do ano passado, demonstrando solidez e resiliência do negócio principal do BV. No terceiro trimestre, a originação de financiamento de veículos leves usados e demais veículos foi de R$ 7,5 bilhões, recorde para o BV.

Também mostraram avanços expressivos no período o portfólio de demais veículos (motos, pesados) — 32,3% maior do que o registrado no mesmo período do ano anterior, totalizando R$ 5,5 bilhões, EGV (Empréstimo com Garantia de Veículo), segmento no qual o BV também é líder, com aumento de 24,7%, para R$ 3,8 bilhões e a carteira de recebíveis de pequenas e médias empresas, que subiu 20,2% para R$ 2,2 bilhões.

A carteira de crédito do atacado teve redução de 4,3% na comparação com o período anterior, para R$23,7 bilhões, refletindo uma atuação conservadora e oportunística sobretudo no segmento Large Corporate e Instituições Financeiras. Com a queda dos spreads nos empréstimos a este segmento, o BV tem apoiado a necessidade de capital das grandes empresas por meio de emissões de renda fixa no mercado de capitais, que bateram recorde de janeiro a setembro. Essas emissões atingiram R$ 46 bilhões nos nove primeiros meses do ano, com destaque para as emissões de FDIC – instrumento do qual o BV é o segundo maior emissor do mercado brasileiro – e também de operações ESG, que responderam por dois terços das operações.

Já as receitas com serviços foram impulsionadas sobretudo pela BV corretora de seguros com expansão de 24% nos prêmios emitidos nos nove primeiros meses do ano, atingindo 3,8 milhões de clientes segurados, e volume recorde de R$ 1,3 bilhão em prêmios de seguros emitidos de janeiro a setembro. Também contribuiu para o aumento das receitas, a atividade de coordenação e emissão de renda fixa da área de atacado do BV e a expansão da plataforma de Bank as a Service Bankly.

O amadurecimento da agenda relacional foi outro vetor de crescimento e o banco atingiu 6,1 milhões de clientes pessoa física. Os financiamentos e empréstimos provenientes do banco relacional somaram R$ 2 bilhões nos nove primeiros meses do ano, um crescimento de 78% na comparação com o mesmo período do ano anterior.

“Além do forte crescimento, tivemos uma evolução inequívoca na qualidade do resultado, impulsionada pela normalização dos índices de inadimplência, pujança do core business e corroborada pela solidez do nosso balanço com indicadores robustos de liquidez, cobertura e Basileia”, diz Ronaldo Helpe, CFO do BV.

O índice de inadimplência manteve a trajetória de queda e recuou 1,1 ponto percentual em relação ao terceiro trimestre de 2023, para 4,4%, puxado pela redução de 1,6 ponto percentual na inadimplência da carteira do varejo. Com a menor inadimplência, o custo de crédito teve queda de 12,7% no período, para R$ 1,0 bilhão. O índice de cobertura subiu de 155%, no terceiro trimestre de 2023, para 172% no terceiro trimestre deste ano. Já a evolução do índice Basileia foi de 0,8 ponto percentual, para 16,2% no período.

“Esse desempenho não seria possível sem os investimentos em tecnologia e dados que fizemos ao longo dos últimos anos, mas sobretudo, eles não se materializariam se não tivéssemos fortalecido uma cultura de inovação centrada no cliente com forte engajamento de nossas equipes. Entre as conquistas que atestam essa jornada estão a primeira colocação, pelo segundo ano consecutivo, na categoria Bancos do ranking 100 Open Startups 2024 e, a que mais me orgulha, a eleição pelo Great Place To Work (GPTW) como a melhor instituição financeira para se trabalhar no Brasil”, afirma Ferreira.

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