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Banco do Brasil adota governança com IBM

Foto por: Rock Staar/ Unsplash Images
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Estrutura pioneira une tecnologia e estratégia para garantir o uso responsável da Inteligência Artificial, alinhando inovação aos valores do negócio e exigências regulatórias do BB

O Banco do Brasil (BB), em um projeto estratégico com a IBM e a EY, uma das maiores empresas de consultoria e auditoria do mundo, implementou uma nova estrutura de governança de Inteligência Artificial, transformando a forma como a instituição lida com o desenvolvimento, monitoramento e gestão de seus modelos de IA. Com mais de 600 casos de uso de IA já em operação e atendendo mais de 80 milhões de clientes, o BB buscava escalar seu ambiente tecnológico para que estivesse ainda mais alinhado aos objetivos estratégicos do negócio e às necessidades de seus clientes, especialmente os relacionados à segurança e à hiperpersonalização dos serviços. Outra preocupação do BB foi implementar governança em todas as etapas de sua IA, com um olhar cada vez mais atento para temas como ética, transparência e privacidade de dados.

A sinergia entre as soluções da IBM e os frameworks da EY estabeleceu um novo padrão para a adoção responsável e escalável da IA generativa no BB. Enquanto a IBM forneceu a base tecnológica para monitoramento e automação, a EY complementou com metodologias estratégicas, assegurando que os modelos estejam sempre em conformidade com os valores organizacionais e os requisitos regulatórios.

A nova estrutura de governança do banco, que incorpora regras, fases e controles claros para o desenvolvimento de IA, foi desenvolvida a partir do IBM watsonx.governance, um toolkit para gerir riscos, oferecer transparência, monitorar e gerenciar os modelos de IA e IA Generativa onde quer que estejam. A nova tecnologia também integra outros componentes da plataforma watsonx e o IBM Cloud Pak for Data, viabilizando uma governança escalável e adaptável. A EY entrou com a construção da estrutura de governança, que incorpora regras, fases e controles claros para o desenvolvimento de Inteligência Artificial. Por meio do EY Generative AI Lifecycle Framework, a EY trouxe metodologias que garantem transparência, mitigação de vieses, conformidade regulatória e alinhamento ético com os valores da instituição.

“Temos um compromisso com nossos clientes, com a sociedade e com nossos acionistas. A IA é uma tecnologia poderosa, mas precisa ser tratada com seriedade, com curadoria humana e alinhamento estratégico e a governança entra como elemento-chave para escalar IA com responsabilidade”, afirma Giuliane Paulista, Gerente Executiva de Governança de IA do Banco do Brasil.

De acordo com o IBM CEO Study 2024, 82% dos CEOs brasileiros acreditam que a transparência na IA generativa é essencial para conquistar a confiança dos clientes, e 62% defendem a governança desde o início do desenvolvimento. Já o estudo daEY-Parthenon, “Four Actions to Pioneer Responsible AI in Any Industry”, reforça que o sucesso da IA está diretamente ligado à existência de estruturas responsáveis e alinhadas à regulação.

“A IA já faz parte do setor financeiro há décadas, mas vivemos um novo momento com os modelos generativos. A nova infraestrutura do BB busca garantir que os modelos analíticos desenvolvidos e utilizados pelo banco passem por processos criteriosos de avaliação de riscos, aprovação e monitoramento, no qual indicadores críticos, como viés, transparência, desvio e desempenho estratégico, agora serão acompanhados de forma contínua, fortalecendo a confiança nas decisões baseadas em IA”, afirma Sérgio Fortuna, VP de vendas da IBM Brasil.

“A IA traz para o setor financeiro oportunidades de eficiência, personalização e inclusão, mas exige um olhar estruturado e criterioso para os riscos. Neste contexto, a governança é fundamental”, destaca Telma Luchetta, sócia-líder de IA e Data para Serviços Financeiros da EY na América Latina. “O framework da EY cobre todas as etapas da jornada da IA generativa, desde o pré-ciclo de vida, com validação de fornecedores e testes de homologação, até o monitoramento em produção, com métricas técnicas e de negócio ajustadas continuamente, completa a executiva.

“O BB tem mais de 200 anos e um papel central na vida dos brasileiros. A IA, para nós, não substitui o humano – ela liberta o potencial das pessoas ao automatizar tarefas. Mas isso só é possível com estrutura, cultura e, principalmente, governança. Sem a parceria com a EY e a IBM, não conseguiríamos escalar uma IA sustentável e confiável”, reforça Rafael Rovani, Head de Inteligência Artificial do BB.

A combinação entre o watsonx.governance da IBM e o EY Generative AI Lifecycle Framework também permitirá ao BB realizar testes rigorosos e checklist de validação de fornecedores, mitigar riscos de exposição de informações sensíveis e riscos associados às aplicações, monitoramento contínuo para garantir conformidade e eficiência, bem como a estruturação clara de papéis e responsabilidades, assegurando uma governança da IA de ponta a ponta.

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