Fintech vai dobrar equipe até o fim do ano com foco em tecnologia, dados e cibersegurança
A Barte, fintech que oferece infraestrutura modular de pagamento e corporate banking para médias e grandes empresas, está abrindo 40 vagas em modelo remote first, ou seja, 100% online, com processo seletivo totalmente digital, rápido e sem análise de currículo. Em média, a seleção é concluída em menos de 24 horas, com entrevistas que podem incluir diretamente o CEO da companhia.
O movimento acontece em um cenário em que boa parte das empresas de tecnologia tem reduzido contratações diante da queda no volume de rodadas de investimento. Na contramão do mercado, a Barte segue ampliando sua equipe, impulsionada pelo crescimento acelerado e consistente dos negócios.
As oportunidades abrangem áreas como tecnologia, cibersegurança, dados e design, com posições de estágio, pleno, sênior e especialista. O modelo de trabalho é remote first — permitindo contratação em qualquer lugar do Brasil — com um escritório em São Paulo para encontros presenciais e reuniões de negócios. Os interessados podem se inscrever neste link e obter mais detalhes sobre as vagas.
Fundada há três anos e já estimada em mais de R$1 bilhão de valuation, a empresa busca atrair profissionais experientes, que queiram atuar em um ambiente ágil, sem burocracia de processos longos, com autonomia para inovar e acompanhar de perto o impacto do próprio trabalho. Esse perfil, segundo Caetano Lacerda, CEO da Barte, é essencial para sustentar o crescimento com velocidade e qualidade.
A expansão da equipe já está em andamento e seguirá até 2026. O objetivo é manter o ritmo acelerado de crescimento da companhia, que triplicou de tamanho nos últimos oito meses. A estratégia combina o lançamento de novos produtos e a ampliação do uso da plataforma por clientes atuais. Entre as funcionalidades em desenvolvimento estão a Antecipação On Demand — solução financeira que permite às empresas antecipar apenas o valor necessário do montante total pago parcelado pelo cliente, otimizando o fluxo de caixa e reduzindo o impacto dos juros — a adoção do protocolo 3DS (3D Secure), que acrescenta mais uma camada de autenticação às transações, entre outras.
Para Lacerda, a empresa está em um momento sólido para investir em expansão sem depender de novos aportes. “Hoje somos lucrativos, temos caixa robusto e um portfólio de produtos que cresce rapidamente. As 50 vagas que estamos abrindo serão preenchidas de forma ágil, sem processos seletivos longos e desgastantes, permitindo que os candidatos já sintam desde o início o ritmo e a cultura da Barte. Essas contratações vão nos permitir atender ainda melhor os clientes atuais, destravar novos volumes e seguir entregando com a robustez e a estabilidade que nos diferenciam no setor”, explica o executivo.
O plano é ampliar a capacidade de desenvolvimento e atendimento técnico, reduzindo prazos e acelerando a entrega de soluções personalizadas. Além da inovação, a meta é preservar os atuais níveis de produtividade — um dos principais indicadores de eficiência da empresa — principalmente durante o crescimento da equipe. Em 2024, a Barte atingiu a marca de R$ 7,5 milhões gastos para gerar R$ 100 milhões de receita anualizada, um múltiplo de 0,075, considerado excepcional no setor. Empresas do mesmo segmento, em estágios semelhantes de crescimento, costumam gastar até dez vezes mais para alcançar o mesmo resultado.
Raphael Dyxklay, presidente e cofundador da plataforma, afirma que a expansão é parte de uma visão de longo prazo. “Nosso objetivo não é perseguir rótulos de mercado, mas construir uma empresa geracional e forte. Reforçar nosso time agora é essencial para sustentar o ritmo de inovação e garantir que cada nova solução chegue mais rápido e com mais valor para nossos clientes”, reforça Dyxklay.
O executivo ainda reforça que, em 2025, a plataforma registrou o maior índice de uptime do setor de pagamentos. Isto significa que a plataforma ficou disponível por mais tempo do que qualquer outra no segmento — garantindo que clientes pudessem usar todas as funcionalidades sem interrupções.
O crescimento ocorre em um momento de solidez financeira: a Barte mantém em caixa quase todo o valor captado na última rodada, quando foi avaliada em R$ 400 milhões. Desde então, a receita anualizada subiu de R$ 50 milhões para R$ 150 milhões, com projeção de R$ 250 milhões para 2025 e mais de R$ 5 bilhões transacionados na plataforma. Conversas recentes com investidores colocam o valuation acima de R$ 1 bilhão, mas a empresa afirma que não há planos de nova captação no curto prazo.