Confira artigo de Matheus Moretti Rangel, CGO da Niky
Em uma sociedade cada vez mais dinâmica, onde a necessidade de otimizar desempenho bate de frente com a sobrecarga das pessoas, os benefícios flexíveis se tornam uma alternativa para o dilema das empresas que buscam valorizar suas equipes. A estratégia, além de humanizar as relações trabalhistas e impulsionar a produção, traz mais sentido diante dos desejos e necessidades dos colaboradores.
Muitas empresas têm considerado formas inteligentes para melhorar o desempenho das suas equipes, principalmente agora, no mundo pós-pandemia. Segundo o relatório CX da Zendesk, 68% dos agentes se sentem sobrecarregados. Ao mesmo tempo, 60% dos gestores pensam em melhorar a flexibilidade dos funcionários.
Esse tipo de benefício surgiu nos Estados Unidos na década de 1970, e gradualmente foi se espalhando pelo mundo. No Brasil, a gestão flexível de trabalho vem crescendo e, nos últimos cinco anos, se tornou um diferencial para organizações que buscam conquistar e reter os melhores talentos do mercado.
Esses incentivos ajudam as equipes de trabalho a atuarem de forma mais proativa e engajada. Além do salário, os benefícios são fortes aliados para alcançar os objetivos do negócio de forma mais estratégica. A abordagem inovadora complementa as iniciativas para construir uma experiência positiva no trabalho, incentivando a participação e autonomia dos funcionários. A adesão desses planos se torna uma prática com resultados rápidos e eficientes, contribuindo com indicadores chave da gestão de pessoas, como redução do turnover e permanência dos trabalhadores.
Outra vantagem é a personalização dos pacotes de benefícios. Na prática, eles funcionam como um elemento externo da cultura organizacional que demonstra a preocupação com as diferenças entre as pessoas. Hoje, as opções são muitas e refletem a diversidades dos quadros de trabalhadores ao redor do país. Podem variar entre auxílios diversos, como alimentação, creche, combustível, cartão de viagem, custeio de atividades de lazer, academia, dança, artes marciais e outras atividades físicas, vale-cursos, descontos em produtos e serviços, plano de saúde, seguro odontológico, seguro de vida, entre outras opções.
A boa notícia é que atualmente existem empresas especializadas na implementação de projetos de benefícios flexíveis e que conseguem atender a demanda de ponta a ponta, permitindo que o RH foque em suas atividades próprias e agregando valor a elas.
Para escolher o projeto certo, primeiro a empresa deve fazer um diagnóstico sobre seu público interno e como ele avalia os benefícios existentes. Esse exame é feito com a pesquisa de clima organizacional, que usa a percepção e sentimentos dos colaboradores para entender como é trabalhar na organização, incluindo as vantagens oferecidas.
Outra prática interessante é informar os colaboradores sobre a elaboração de um plano de benefícios flexíveis e coletar sugestões. O envio pode ser feito por e-mail, caixas de sugestões, redes sociais internas etc. Ao final, também é importante demonstrar que as sugestões foram ouvidas, esclarecendo os motivos que levaram a lista da empresa.
A seguir, a empresa deve identificar quem pode fornecer os benefícios, levantando custos, quantidades e qualidades da oferta.
Uma dica é optar por soluções com benefícios completos e unificados em um só lugar. São plataformas capazes de organizar toda essas complexidades de ofertas, garantindo um gerenciamento inteligente e impactando diretamente na produtividade da companhia.
A personalização e valorização são partes fundamentais da construção de um excelente lugar para trabalhar e a inovação anda de mãos dadas com essa evolução. A tendência não tem volta e quem aliar as duas coisas, poderá caminhar com perspectivas de crescimento, engajamento coletivo, boas lideranças em posições-chave, cuidados com bem-estar e qualidade de vida em seus negócios.