Para atingir tal meta, seguradora encabeça ações como academia de desenvolvimento de colaboradoras e estratégias de equidade salarial
Com o objetivo de promover a equidade de gênero, a BNP Paribas Cardif Brasil aproveitou o mês da mulher para firmar o compromisso de ter, até 2030, 50% de mulheres em todos os níveis em cargos de alta liderança (superintendentes, diretoras e diretoras executivas) – atualmente a empresa conta com 34% nestas posições. A meta deve ser alcançada por meio de estratégias e iniciativas de capacitação para desenvolvimento das profissionais, promoção da equidade salarial e ações para ter um ambiente ainda mais saudável e seguro.
Também faz parte do compromisso da seguradora que o número geral de mulheres em cargos de liderança (coordenadoras, gerentes) também chegue a 50% em 2030, dado que hoje se encontra em 42%. “A BNP Paribas Cardif continua comprometida com a igualdade de gênero e protagonismo feminino. Sei o quão desafiador é esse papel com os moldes da sociedade, mas acreditamos nessa mudança e queremos avanços significativos na companhia. Estamos dedicados a evoluir e ampliar as oportunidades promovendo um ambiente onde as mulheres se sintam valorizadas e confiantes ao conduzir suas carreiras. Fortaleceremos essa agenda positiva construindo um futuro onde elas se destacarão em cada etapa da sua jornada e crescimento contínuo, ressaltando as realizações e conquistas em todos os aspectos da sua vida profissional”, reforça Fernanda Campos, Diretora de RH, ESG e Comunicação da BNP Paribas Cardif Brasil.
O compromisso é reafirmado com a adesão da seguradora ao Movimento Mulher 360, instituição que reúne empresas para promover a participação de mulheres no mundo corporativo e que utiliza as mesmas metas estipuladas pelo Movimento Elas Lideram 2030, do Pacto Global da ONU (Organização das Nações Unidas), que visa aumentar a quantidade de mulheres em cargos de alta liderança para 30% até 2025 e 50% até 2030.
Um dos projetos em desenvolvimento na companhia é a Academia de Mulheres, um programa de capacitação de colaboradoras que dará subsídios para que elas possam se desenvolver e atingir cargos executivos. O programa terá cerca de um ano e vai contar com mentoria interna, upskilling, habilidades comportamentais (soft skills) e conhecimentos técnicos (hard skills). “A Academia de Mulheres foi projetada com muita atenção para que possamos atender às demandas das nossas colaboradoras e da empresa, pois queremos ter o maior aproveitamento possível do potencial das nossas profissionais, preparando-as para os desafios que o crescimento de carreira traz”, aponta Fernanda.
Lugar seguro e igualitário para as mulheres
A companhia tem ciência que não basta contratar e desenvolver as mulheres, mas também oferecer um ambiente cada vez mais seguro e saudável para todas. Por isso, conta com diversas ações para que as colaboradoras se sintam protegidas e amparadas em qualquer situação, como:
- Canal de denúncias anônimas, no qual quaisquer práticas de discriminação ou assédio podem ser reportadas;
- Rodas de conversas sobre diferentes assuntos, desde saúde emocional, desenvolvimento pessoal e profissional à segurança e inclusão feminina em diversas esferas;
- Programa de Mentoria;
- Programa para gestantes, com acompanhamento da saúde da mãe e bebê, licença maternidade de seis meses e opção de trabalhar 100% remoto por mais seis meses após a licença.
A equidade salarial também é uma questão relevante para a BNP Paribas Cardif, que já promove a prática utilizando uma metodologia que equipara os salários de homens e mulheres com as mesmas atribuições. “Existem diferenças salariais explicáveis, que se justificam pela experiência do profissional, histórico, conhecimento de empresa e performance. Mas, também, existem diferenças não-explicáveis, que podem ser causadas por vieses inconscientes e outros problemas de ordem social. Nossa intenção é identificar essas possíveis diferenças não-explicáveis e, caso existam, eliminá-las por meio de estratégias que foram criadas especialmente para a nossa realidade”, acrescenta Fernanda.
Mulheres vulneráveis
Violência contra a mulher também é um tema relevante para a empresa, que se compromete a oferecer às vítimas de violência doméstica apoio jurídico e psicológico. O assunto também é abordado em Rodas de Conversas, como um lugar seguro e aberto para quem se sentir confortável participar, além de um treinamento específico para a liderança, com orientações do que fazer caso identifique que uma colaboradora está sofrendo violência doméstica, sempre de maneira acolhedora e sigilosa.
Ações de voluntariado que impactam positivamente as mulheres também são realizadas com frequência. Neste ano, a seguradora vai realizar uma campanha para a ONG Fluxo Sem Tabu, com doação de absorventes e itens de higiene como sabonete íntimo e lenços umedecidos às mulheres em situação de vulnerabilidade social; e também para o Casa Sofia, projeto que ampara mulheres que estão se reinserindo no mercado de trabalho e precisam de ajuda com roupas e sapatos sociais.
“Existem muitas formas de promover a equidade de gênero – tanto ações pontuais e de curto prazo, quanto projetos mais impactantes e ambiciosos. Nós, da BNP Paribas Cardif, nos dedicamos para realizar as duas coisas com o mesmo propósito, pois acreditamos que boas práticas internas podem reverberar e impactar a sociedade como um todo de forma positiva”, finaliza Fernanda.