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Brasil deve registrar mais de 700 mil casos de câncer de pele não melanoma em 2025, segundo o INCA

Foto por: National Cancer Institute/ Unsplash Images
Foto por: National Cancer Institute/ Unsplash Images

No Dia Global de Conscientização, especialista da Afya Educação Médica alerta para os riscos da exposição solar intensa e a importância da prevenção diária

O dia 13 de junho é dedicado ao Dia Global do Câncer de Pele Não Melanoma, uma data voltada para reforçar a conscientização sobre o tipo de câncer mais comum no Brasil e no mundo. Segundo o Instituto Nacional de Câncer (INCA), o câncer de pele não melanoma representa 31,3% do total de casos no país.

O câncer de pele não melanoma, que inclui dois tipos – o carcinoma basocelular e o carcinoma espinocelular -, está diretamente ligado à exposição excessiva e desprotegida à radiação ultravioleta (UV) do sol. Em 2025, a estimativa do INCA indica que o Brasil deve registrar cerca de 704 mil novos casos.

A dermatologista e professora na Afya Educação Médica Ribeirão Preto, Dra. Lorena Guimarães Mesquita, explica por que o câncer de pele não melanoma é tão incidente no Brasil. “Nosso país reúne diversos fatores que aumentam o risco desse tipo de câncer. Somos um país tropical, com altos índices de radiação solar durante quase todo o ano. Além disso, temos uma cultura de exposição intensa ao sol, tanto em momentos de lazer quanto em atividades profissionais ao ar livre. Muitos brasileiros possuem pele clara ou pele que, mesmo morena, não é totalmente protegida contra os danos do sol.”

A especialista ressalta a importância de combinar diversas estratégias para se prevenir dos raios solares. “O uso diário de protetor solar é essencial, produtos com FPS 30 ou superior já oferecem um nível de proteção muito alto e adequado para a maior parte das pessoas, e é super importante a reaplicação. Além de usar roupas que protejam a pele, com tecidos UV, chapéus, óculos de sol e evitar a exposição ao sol nos horários de maior radiação entre 10h e 16h”, esclarece a médica.

Desafios do Diagnóstico e tratamento

A professora da Afya alerta, ainda, para a importância do diagnóstico precoce e do acompanhamento ao longo da vida. “Muitas pessoas demoram a procurar um médico, ignorando pequenas lesões ou feridas que não cicatrizam. O diagnóstico preciso e o planejamento do tratamento devem sempre levar em consideração o tipo de câncer, a localização da lesão e o perfil do paciente, principalmente, em áreas sensíveis, como o rosto”, enfatiza.

De acordo com a médica, a cirurgia para remoção completa da lesão é o tratamento mais utilizado e apresenta altas taxas de sucesso. A especialista também explica que pacientes que já tiveram um câncer de pele apresentam maior risco de desenvolver novos tumores. Por isso, após tratar um câncer de pele, o paciente deve adotar uma rotina cuidadosa de proteção solar, realizar auto exames periódicos da pele e seguir rigorosamente as consultas de acompanhamento com o dermatologista.

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