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Brasil está em nível de alerta e risco para aumento de casos de síndrome respiratória aguda grave

Encerramento da vacinação oral contra a poliomielite: População deve ficar atenta à substituição pela vacina inativada / Foto: Diana Polekhina / Unsplash
Foto: Diana Polekhina / Unsplash

Campanha de vacinação contra gripe é estratégia para evitar hospitalizações; Imunizante atualizado contra a nova cepa do vírus já está disponível

Com a chegada do outono, é esperado que vírus respiratórios, como influenza A e B, vírus sincicial respiratório (VSR), rinovírus e Sars-CoV-2 (Covid-19), aumentem de circulação. O último Boletim InfoGripe¹ divulgado pela Fiocruz, em 3 de abril, mostrou que 11 das 27 unidades federativas do país apresentaram incidência de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) em nível de alerta, risco ou alto risco com tendência de crescimento no longo prazo.

Segundo a dra. Luísa Chebabo, infectologista dos laboratórios Sérgio Franco e Bronstein, da Dasa, infecções por vírus respiratórios resultam em alto número de hospitalizações e tem um potencial significativo de mortalidade. Para combater os casos de SRAG, a campanha anual de vacinação contra a gripe já começou no país, e a médica argumenta que a imunização é a forma mais eficaz de se proteger da nova cepa da doença.

“Todas as faixas etárias são suscetíveis a doenças do trato respiratório e podem evoluir com quadros graves, mas algumas pessoas são mais propensas a complicações, como pneumonias, descompensação de quadros crônicos e até mesmo óbito”, comenta a especialista.

Segundo o DataSUS², em 2024, foram mais de 25 mil internações hospitalares – só na rede pública – em todo o Brasil em decorrência do vírus influenza (gripe). Crianças de 1 a 4 anos e idosos com mais de 80 foram os mais vulneráveis ao agravamento dos quadros respiratórios, representando 18% e 13% das hospitalizações, respectivamente.

Como a vacina da gripe de 2025 se diferencia do imunizante do ano passado?

“A composição da vacina contra a gripe precisa ser atualizada anualmente para cobrir as cepas do vírus que estarão em circulação naquele período”, afirma a infectologista.

De acordo com Luísa Chebabo, a influenza sofre pequenas e graduais mudanças genéticas durante a sua replicação. Essa transformação faz com que o sistema imunológico de uma pessoa que foi infectada ou vacinada para uma cepa anterior não reconheça mais o vírus mutado, dificultando a imunização contra a nova versão.

“As doses trivalentes contra a influenza protegem os pacientes de dois subtipos do vírus influenza A (uma linhagem H1N1 e uma H3N2) e um subtipo do vírus influenza B. Em 2025, a única alteração foi no subtipo do vírus influenza A H3N2, que, em 2024, correspondia à linhagem A/Thailand/8/2022 (H3N2) e, em 2025, passou a ser a linhagem A/Croatia/10136RV/2023 (H3N2)”, explica a especialista.

A vacina atualizada da gripe é oferecida gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) para os grupos prioritários, mas está disponível para a população em geral na rede privada de laboratórios. Nas marcas da Dasa no Rio de Janeiro, o imunizante está sendo aplicado nas unidades vacinadoras do Sérgio Franco, do Bronstein e do Alta Diagnósticos, além de pelo atendimento móvel.

“A imunização é segura e tem um papel muito importante na proteção individual contra a doença. Vale ressaltar que as chances de agravamento e complicações não se restringem apenas aos grupos de risco. Toda a população deve tomar a vacina, exceto menores de seis meses e pessoas com histórico de reação alérgica grave após doses anteriores.”, finaliza a médica.

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