José Cruz/Agência Brasil
Urnas eletrônicas sendo preparadas para o envio ao exterior
Cerca de 697 mil brasileiros com domicílio eleitoral no exterior estão aptos a votar em 2022 exclusivamente para os cargos de presidente e vice-presidente da República. De acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número é 39,21% maior que o da última eleição, em 2018, quando ultrapassou 500 mil.
Este ano, os eleitores brasileiros poderão votar em 181 cidades estrangeiras. A pedido do Ministério das Relações Exteriores, o TSE autorizou postos de votação fora da sede das embaixadas e repartições consulares em 21 países.
Lisboa é a cidade com maior quantidade de brasileiros habilitados a votar, com 45,2 mil eleitores. Em seguida aparecem Miami e Boston, ambas nos Estados Unidos, com 40,1 mil e 37,1 mil eleitores, respectivamente. Também há número considerável em Nagoia, no Japão, com 35,6 mil brasileiros, e em Londres, na Inglaterra, com 34,4 mil.
O Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Distrito Federal é o órgão responsável por organizar a votação no exterior, com apoio de consulados e missões diplomáticas nos respectivos países.
Eleitores
Também no exterior, o voto é facultativo para os menores de 18 anos, maiores de 70 anos e pessoas analfabetas. As mulheres são maioria do eleitorado no exterior, representando 58,54%. A maior parte dos eleitores tem entre 35 e 44 anos.
Brasileiros com domicílio eleitoral no exterior que não puderem comparecer no dia da eleição terão de justificar a ausência pelo e-Título, pelo Sistema Justifica ou mediante o formulário Requerimento de Justificativa Eleitoral (a ser entregue após a eleição).
Quem mantém domicílio eleitoral no Brasil, mas estiver no exterior no dia da eleição também terá de justificar a ausência no pleito.