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Campanha pelo parcelado sem juros ganha impulso

Campanha pelo parcelado sem juros ganha impulso / Foto: Georgi Dyulgerov / Unsplash Images
Foto: Georgi Dyulgerov / Unsplash Images

Abad, Abrasel, Afrac e CNDL juntam forças para pedir ao Ministério da Economia que não mexa no modelo de parcelamento no cartão

Em anúncio publicado esta semana, quatro entidades ligadas ao comércio e serviços reivindicam ao ministro Fernando Haddad que não mexa no parcelamento sem juros no cartão, conforme proposta apresentada pelos bancos ao governo recentemente.

A campanha (intitulada “Vai nos dar a mão, ministro?”) parte de um movimento iniciado pela Abrasel e que agora ganha força com a adesão da Abad (atacadistas), da Afrac (empresas de automação) e CNDL (dirigentes lojistas). No anúncio, a primeira de uma série de iniciativas conjuntas em defesa do parcelado, as entidades destacam a importância do parcelado sem juros para milhões de empresas de varejo e de serviços.

“A proposta dos bancos, admitida por eles mesmos, é mexer no parcelado sem juros. Ora, essa é a modalidade de pagamento preferida dos brasileiros, e dá acesso a bens e serviços a quem não teria como outra maneira de pagar. Retirar a competitividade do parcelado sem juros iria afetar não somente os cidadãos, mas também toda uma enorme cadeia de pequenas empresas, causando um imenso impacto na nossa economia. E tudo para que três ou quatro bancos se beneficiem. Não faz sentido algum”, explica o presidente da Abrasel, Paulo Solmucci.

No anúncio as entidades também elogiam o esforço do governo para limpar o nome dos consumidores, por meio do programa Desenrola Brasil. Segundo elas, isso ajuda o país a crescer e propicia o surgimento de novos negócios, movimentando a economia.

“Não podemos deixar que essa boa iniciativa seja prejudicada na sequência por uma mexida no parcelamento sem juros no cartão. Ao contrário, o Brasil precisa aproveitar este momento de resgate da dignidade e do poder de compra dos cidadãos para criar um ciclo virtuoso na economia. A proposta dos bancos tem o poder de frear o bom momento, se implantada. É preciso que o governo esteja atento para não permitir essa rasteira no povo brasileiro”, completa José César da Costa, presidente da CNDL.

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