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Carnaval em segurança: saiba como se proteger contra golpes digitais durante as comemorações

Carnaval 2023: seguro Itens pessoais protege contra “saidinha de banco” e transferências indevidas / Foto: Luis Fernandes / Pexels
Foto: Luis Fernandes / Pexels

Diretor de cibersegurança da CG One reúne dicas para aproveitar o feriado em segurança mantendo dados pessoais e dispositivos móveis protegidos

O carnaval é uma celebração tradicional, conhecida pela alegria contagiante e festas animadas. No entanto, a segurança durante esse período festivo é essencial, especialmente no que diz respeito ao uso de cartões de crédito e celulares. Com a alta concentração de pessoas em blocos de rua, festas e desfiles, as oportunidades para criminosos aplicarem golpes aumentam significativamente. Esse contexto, somado à agilidade dos golpistas, pode acarretar em prejuízos financeiros para muitas pessoas.

Em 2024, o número de crimes digitais praticados cresceu 45% em relação ao ano anterior, somando cerca de 5 milhões de fraudes. Estatísticas oficiais demonstram que 1 em cada 4 brasileiros sofreu alguma tentativa de golpe e cerca de metade dessas pessoas acabou se tornando vítima. O resultado faz parte do levantamento realizado pela Associação de Defesa de Dados Pessoais e do Consumidor (ADDP).

Denis Riviello, diretor de cibersegurança da CG One, empresa de tecnologia especializada em segurança da informação, proteção de redes e gerenciamento de riscos, reforça a importância de redobrar os cuidados durante o feriado. “É um período atrativo, já que se forma uma grande concentração de pessoas em muitos lugares. A atmosfera de comemoração também cria um cenário favorável para os criminosos se infiltrarem com más intenções. Por isso, é preciso ter cautela”, alerta o especialista.

Pensando nisso, o executivo reuniu medidas de segurança que podem minimizar os riscos de cair em golpes e garantir que a diversão nos bloquinhos não termine em prejuízo. Confira:

Atenção redobrada com o celular

Os celulares são alvos fáceis para criminosos em eventos como o carnaval. Para proteger dados pessoais, é recomendado ativar funções de localização, como a busca do aparelho em caso de perda, e manter a autenticação de dois fatores.

“O uso de aplicativos de segurança, como o ‘Celular Seguro’, fornecido pelo Governo, também pode ser uma medida eficiente”, recomenda Riviello.

Nada de pagamento por aproximação

O Carnaval é um momento em que a praticidade do pagamento por aproximação pode ser tentadora, mas é preciso cuidado. Desabilitar essa função do cartão ou protegê-lo com materiais que bloqueiam a leitura por aproximação pode ser uma solução.

“Vale a pena limitar o valor das transações para mais baixo nessa época. No ato das compras, também é crucial não perder o cartão fora de vista ao realizar o pagamento e verificar sempre se o cartão devolvido é realmente o seu”, aconselha o diretor de cibersegurança da CG One.

Cuidado com pagamentos via PIX

O golpe do Pix é um exemplo de ato frequentemente aplicado durante o carnaval, quando golpistas anunciam produtos por valores baixos durante blocos de rua, mas emitem QR Codes de pagamento com o valor incorreto. Mas não se resume a isso. Entre as táticas usadas pelos criminosos para aplicar o golpe, também está o phishing, ataque que coloca um vírus no celular do usuário.

Para Riviello, não ter pressa no momento de conclusão da compra pode ser a chave para evitar um prejuízo financeiro inicialmente despercebido. “Outra dica é configurar um limite diário de transferência via Pix. A função pode ser encontrada na área “Meus limites PIX”, nos aplicativos de banco ou Internet Banking”, sugere.

Caí no golpe. E agora?

Os golpes estão cada vez mais sofisticados e rápidos. Sendo assim, não é incomum que, mesmo com todo cuidado, pessoas sejam vítimas de prejuízo financeiro e furtos durante o carnaval. Nesse caso, o mais importante é comunicar às instituições bancárias, operadoras e autoridades o mais rápido possível.

“As primeiras 24h são cruciais para fazer os procedimentos de ligar para a operadora para cancelar o chip do celular, pedir o bloqueio das contas bancárias para as instituições financeiras e registrar um boletim de ocorrência. Sem esse passo a passo fica difícil ser ressarcido do prejuízo”, finaliza Riviello.

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