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Carros mais antigos têm seguro mais barato? Especialista revela o que influencia no valor da apólice

Domingos Rizzo, Diretor de Operações Claims da Pier Seguradora / Foto: Rafael Merino / Divulgação
Domingos Rizzo, Diretor de Operações Claims da Pier Seguradora / Foto: Rafael Merino / Divulgação

Idade do veículo pode pesar menos do que o perfil do motorista na hora de contratar o serviço

Com a alta no custo de veículos novos, muitos brasileiros têm recorrido a modelos mais antigos como alternativa acessível. Dados da Federação Nacional das Associações dos Revendedores de Veículos Automotores (Fenauto) indicam que, em novembro de 2024, carros com 13 anos ou mais lideraram as vendas, com 36% de participação. Essa escolha também influencia os compradores na hora de contratar um seguro para estes automóveis, já que o roubo desse bem é uma realidade no Brasil. Porém, será que o seguro deles é mais barato em comparação aos modelos mais novos?

“O valor do seguro não depende apenas da idade do carro, mas de uma combinação de fatores. Em muitos casos, veículos mais antigos têm apólices mais acessíveis por serem menos visados para roubo e por apresentarem custos de reparo mais baixos. Mas tudo isso precisa ser avaliado junto ao perfil do condutor e ao tipo de cobertura escolhida”, explica Domingos Rizzo, Diretor de Operações da Pier, seguradora com o objetivo de mudar a relação dos brasileiros com os seguros.

Entre os principais fatores que impactam no valor do seguro estão: índice de roubo do modelo, região de circulação, uso do veículo (particular ou profissional), idade e histórico do motorista. Apesar de serem mais baratos de adquirir, carros antigos podem ter peças com menor disponibilidade, o que influencia no custo de reparo e no tempo de indenização. Por outro lado, em termos de indenização por valor de mercado, esses modelos podem representar um menor risco financeiro para a seguradora, o que contribui para um valor mais competitivo. Outro ponto importante é que o valor da apólice também leva em consideração a cotação do veículo na Tabela Fipe, principal referência do mercado.

“Para carros com mais tempo de uso, por exemplo, pode ser interessante optar por coberturas mais básicas e essenciais, evitando pagar por serviços que talvez nem se apliquem à realidade do veículo”, diz Rizzo. “Algumas seguradoras podem oferecer coberturas mais enxutas. É essencial comparar não só o preço, mas os serviços incluídos, para também não ter surpresas em momentos de necessidade”, finaliza o diretor da Pier.

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