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Caso Larissa Manoela: especialista ressalta os benefícios de incluir aulas de Educação Financeira nas escolas

A atriz Larissa Manoela / Foto: Rodrigo Takeshi / Divulgação
A atriz Larissa Manoela / Foto: Rodrigo Takeshi / Divulgação

Em entrevista à TV Globo, dependência financeira da atriz chama a atenção: “Qualquer tipo de pagamento eu tinha que pedir autorização”, conta Larissa

Nesta semana, um assunto ganhou força na imprensa: o rompimento da atriz Larissa Manoela com os pais, após finalmente assumir o controle financeiro da carreira. A estrela, que ganhou notoriedade ainda na infância, decidiu abrir mão de tudo que ganhou durante 18 anos deixando todo patrimônio estimado em R$ 18 milhões de reais para seus progenitores.

No último domingo, dia 13, uma entrevista exclusiva para o Fantástico revelou como era a relação entre eles, em um áudio Larissa chega a pedir dinheiro para comprar comida na praia: “Aí, pai. Você consegue fazer uma transferência para minha conta pra eu pagar um milho, um sorvete, um mate aqui na praia, por favor”.

A inclusão da educação financeira na grade escolar seria uma solução para formar cidadãos capazes de gerir as finanças na vida adulta?

Educadora financeira, Aline Soaper acredita que a relação da atriz com os pais seria diferente se Larissa tivesse conhecimento sobre educação financeira. “Além de alfabetização financeira, crianças e adolescentes que exercem atividades remuneradas, desde que devidamente autorizadas pela lei, devem receber instruções sobre contratos, saber o quanto estão recebendo pelo trabalho realizado e proporcionalmente a sua maturidade, poder decidir o que fazer com esse dinheiro. É importante ressaltar que além dos pais, a escola pode exercer um papel fundamental para desenvolver a autonomia dos adolescentes, trazendo alfabetização financeira para sala de aula, de forma eficaz. Se Larissa Manoela tivesse passado por aulas de educação financeira durante a infância, teria questionado seus pais sobre essa gestão da carreira e do dinheiro e esse problema teria um impacto menor ao ser tema de conversas sinceras e decisões em conjunto ao invés de escolhas feitas apenas pelos pais sobre o resultado do trabalho de uma atriz que começou criança, mas que hoje é uma adulta capaz de gerenciar seu próprio dinheiro e que deve ter total autonomia sobre suas escolhas”, ressalta Aline.

Aline acredita que bons resultados podem ser conquistados por aqueles que aprendem a usar bem o dinheiro desde cedo. “No curto prazo, as crianças se tornam mais conscientes no uso do dinheiro, compreendem melhor a importância de cuidar dos recursos que possuem, como brinquedos e roupas, aprendem a economizar energia e reduzem os pedidos para comprar tudo o que desejam. A médio prazo essa criança aprende a poupar e se interessa em aprender a gerar dinheiro e no longo prazo será um adulto muito mais saudável financeiramente”, explica a educadora financeira.

Ainda segundo Aline Soaper, a função das instituições de ensino neste processo é preparar os alunos para os desafios que terão na vida ao lidar com o trabalho, o dinheiro e a gestão desse recurso. “A educação financeira deve ser ensinada desde os primeiros anos de escola, porque todas as pessoas vão usar o dinheiro na fase adulta, e o papel da escola é preparar o aluno para a vida profissional o que envolve diretamente o dinheiro. Na Educação Infantil, a partir de 4 anos já podemos iniciar o tema de forma totalmente lúdica, com uma metodologia voltada para essa faixa etária. Não é mais uma opção, é fundamental ter esse conhecimento”, ressalta.

No último dia 26 de julho, o Governo de São Paulo anunciou a reformulação do ensino médio no Estado para o ano letivo de 2024. A Secretaria de Educação (Seduc-SP) decidiu reduzir o total de itinerários formativos e inseriu novas disciplinas na grade escolar, como Educação financeira. Aline Soaper deixa um conselho para os jovens que querem aprender a usar o dinheiro de forma consciente e a investir melhor. “O dinheiro é um recurso, usar bem um recurso é aplicar nas coisas mais importantes com o objetivo de ter mais segurança, conforto e viver melhor. Comecem a estudar sobre educação financeira de uma forma integrativa, não apenas sobre números ou investimentos, mas principalmente sobre como você se comporta ao lidar com o dinheiro”, recomenda a especialista.

A educadora financeira carioca, Aline Soaper, possui um curso de treinamento para as escolas capacitarem seus professores 100% online com aulas preparadas de forma simples para facilitar o aprendizado e proporcionar mais segurança sobre o assunto. Vale ressaltar que os conteúdos ministrados são baseados em uma metodologia única e registrada, que prepara o professor para ministrar aulas de educação financeira nas escolas. Os alunos contam com materiais adaptados para a realidade atual de como lidar com o dinheiro unindo a educação financeira integrativa, o empreendedorismo e as habilidades socioemocionais. Para as instituições interessados em saber mais, basta acessar o link: www.institutosoaper.com.br.

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