Confira análise econômica de Caio Portugal, Coordenador na be܂smart Câmbio
O cenário externo influenciou bastante essa alta nas taxas. A expectativa pelo corte de juros nos Estados Unidos não aconteceu, além da inflação americana que está fazendo com que a moeda sofra uma instabilidade, consequentemente acaba pressionando as moedas emergentes como o real.
É algo difícil prever o que virá pela frente, pois tanto o cenário interno quanto o externo influenciam diretamente nessas mudanças. No dia 20 (quarta-feira) teremos os bancos centrais brasileiros e americanos divulgando a nova taxa de juros. Com a expectativa que no Brasil tenha uma redução e nos Estados Unidos se mantenha. Após essas divulgações teremos uma ideia de como o mercado irá reagir.
Os investidores se sentem otimistas com esse aumento. Com isso, as ações das empresas listadas na bolsa vão se valorizar cada vez mais e gerando seu crescimento.
Empresas que precisam importar maquinários ou insumos vão reduzir as compras ou buscar no mercado interno alternativas mais em conta para continuar suas produções até a estabilização da moeda. Mas quem realmente não pode diminuir as compras de fora do Brasil, podem buscar nos bancos alguma proteção cambial para mitigar a alta das moedas.