“Investir na saúde mental é investir no capital humano da empresa. Ao criar um ambiente de trabalho que prioriza o bem-estar, os dirigentes não apenas melhoram a qualidade de vida dos funcionários, mas também aumentam a produtividade e a retenção de talentos”, ressalta Chirles de Oliveira, palestrante e especialista em felicidade corporativa.
Ela, que é idealizadora da Virada da Felicidade, alerta que apesar da crescente conscientização sobre a temática, inclusive no Janeiro Branco, o tabu em torno da saúde mental ainda persiste em muitos ambientes de trabalho. Muitos funcionários sofrem em silêncio, com medo ou vergonha de pedir ajuda. É comum que alguns se retirem para chorar no banheiro, sentindo-se isolados e vulneráveis.
“A felicidade no trabalho não surge por acaso; ela é o resultado de práticas intencionais e de uma cultura organizacional que valoriza o bem-estar dos funcionários”, comenta ela.
Para enfrentar esses desafios, as empresas podem adotar uma série de ações práticas que promovem a saúde mental no ambiente de trabalho. Confira as dicas de Chirles de Oliveira:
- Programas de Bem-Estar: Implementação de programas que incentivem atividades físicas, mindfulness e pausas regulares pode ajudar a reduzir o estresse e melhorar o humor dos colaboradores.
- Treinamento de Liderança: Capacitação de líderes para reconhecer sinais de sofrimento mental e oferecer suporte adequado é fundamental. Líderes bem treinados podem criar um ambiente de trabalho mais acolhedor e seguro.
- Acesso a Serviços de Saúde Mental: Ofertar acesso a serviços de saúde mental, como terapia e aconselhamento, pode ser um diferencial importante. Empresas podem estabelecer parcerias com profissionais de saúde mental para oferecer suporte contínuo.
- Flexibilidade no Trabalho: Promover políticas de trabalho flexíveis, como home office e horários ajustáveis, pode ajudar os colaboradores a equilibrarem melhor suas vidas pessoais e profissionais, reduzindo o estresse.
- Campanhas de Conscientização: Realizar campanhas internas para desmistificar questões relacionadas à saúde mental e incentivar a busca por ajuda pode criar uma cultura de apoio e compreensão.
