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Chronoworking: o que é e 5 passos para colocá-lo em prática

Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S / Foto: Isaque Martins / Divulgação
Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S / Foto: Isaque Martins / Divulgação

Confira artigo de Virgilio Marques dos Santos, sócio-fundador da FM2S

Maio de 2024. Num piscar de olhos, já se foi quase meio ano. Você tem a percepção de que, hoje em dia, o tempo “voa”?

No mundo do trabalho, ser produtivo e gerenciar o tempo são desafios diante de tantas distrações do cotidiano. Com tantas mudanças tecnológicas acontecendo tão rápido e com ambientes de trabalho cada vez mais dinâmicos, profissionais e empresas buscam métodos que otimizem tempo e maximizem eficiência.

chronoworking surge como uma resposta inovadora a esses desafios. Este método propõe uma abordagem estruturada para a organização do tempo de trabalho baseada em ciclos cronológicos, que alinham tarefas às horas mais produtivas do dia de um indivíduo.

Diferentemente de técnicas que apenas dividem o tempo em blocos, o chronoworking leva em consideração ritmos biológicos, preferências pessoais e a natureza das tarefas para criar uma agenda de trabalho que potencialize a produtividade. A ideia é transformar a maneira como os profissionais trabalham e, também, como as organizações estruturam os seus processos para aproveitar ao máximo o potencial humano disponível.

Quais as teorias para gestão do tempo?

A gestão do tempo é um campo estudado por diversas teorias que buscam entender e otimizar a relação entre tempo e produtividade.

Entre as mais conhecidas estão a Técnica Pomodoro, desenvolvida por Francesco Cirillo nos anos 80, que divide o trabalho em períodos de 25 minutos separados por breves intervalos, e o método GTD (Getting Things Done), criado por David Allen, que enfatiza a importância de esvaziar a mente, organizando tarefas e informações em um sistema externo confiável.

Outra teoria relevante é a Time Blocking, que sugere a alocação de blocos fixos de tempo para atividades específicas, minimizando a troca de tarefas e a perda de foco.

Por exemplo, pesquisas sobre a Técnica Pomodoro demonstraram que os períodos focados de trabalho intercalados com descansos podem aumentar a atenção e diminuir a fadiga. No entanto, esses métodos podem não ser universais, sendo mais ou menos eficazes, dependendo das características individuais dos usuários e da natureza das tarefas.

O chronoworking se alinha a essas teorias ao enfatizar a importância de uma estrutura de tempo para aumentar a eficiência, mas introduz uma nova dimensão ao considerar as variações individuais de energia e concentração ao longo do dia.

Diferentemente de abordagens mais rígidas, chronoworking propõe uma flexibilização do tempo de trabalho baseada em um entendimento profundo do ritmo biológico e das preferências pessoais, permitindo uma adaptação mais natural e eficaz às demandas de trabalho.

Além disso, ao invés de focar apenas em produtividade, considera também o bem-estar do indivíduo, alinhando-se a estudos recentes que destacam a importância da saúde mental e física no trabalho.

Assim, o chronoworking não só se alinha aos métodos tradicionais de produtividade, como também os expande, oferecendo uma abordagem mais holística e personalizada.

Como colocar o chronoworking em prática?

Para colocá-lo em prática, sugiro cinco passos que podem te ajudar:

1- Avalie seus padrões de energia

Identifique os períodos em que você se sente mais alerta, criativo e produtivo, assim como os momentos em que sua energia naturalmente declina. Pode ser útil manter um diário por algumas semanas, anotando seus níveis de energia e foco em diferentes horários do dia.

2- Estruture sua agenda

Com base nas informações coletadas, estruture sua agenda diária, alinhando suas tarefas mais exigentes e importantes com os momentos de maior energia. Por exemplo, se você é mais produtivo nas primeiras horas da manhã, reserve esse tempo para atividades que requerem mais concentração ou criatividade. As tarefas mais rotineiras ou menos exigentes podem ser programadas para os períodos de menor energia.

3- Flexibilize horários

O chronoworking valoriza a flexibilidade, permitindo ajustes conforme necessário. Se em um determinado dia você perceber que sua energia está diferente do usual, ajuste suas atividades de acordo. Isso requer uma certa dose de autoconhecimento e honestidade sobre suas capacidades momentâneas.

4- Minimize interrupções

Para que o método seja eficaz, é crucial minimizar interrupções durante os períodos de alta produtividade. Informe colegas e familiares sobre seus horários de foco, bloqueie notificações desnecessárias nos eletrônicos e crie um ambiente de trabalho que favoreça a concentração.

5- Avalie e ajuste regularmente

Finalmente, o sucesso do chronoworking depende de uma avaliação e ajuste contínuos. Ao final de cada semana, revise o que funcionou e o que não funcionou, e faça ajustes conforme as atividades prioritárias. Seja adaptativo e paciente, pois pode levar algum tempo para encontrar o equilíbrio ideal entre suas tarefas e seus ritmos naturais.

Ao seguir estes passos, você estará no caminho para uma produtividade sustentável e um maior bem-estar no trabalho e na vida pessoal. Vamos tentar?

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