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Cinco motivos para considerar o seguro de vida no planejamento sucessório empresarial

Alessandro Malavazi
Alessandro Malavazi

Além de proteção pessoal, apólices podem garantir liquidez, evitar problemas societários e oferecer blindagem patrimonial

Diante da crescente complexidade na gestão de empresas familiares e sociedades empresariais, o seguro de vida tem se consolidado como uma ferramenta estratégica no planejamento sucessório. Segundo a Superintendência de Seguros Privados (Susep), o segmento de seguros de pessoas arrecadou mais de R$ 105 bilhões no primeiro trimestre de 2025, alta de 2,3 % sobre o mesmo período do ano anterior.

Esse movimento também se reflete no ambiente corporativo: de acordo com a Federação Nacional de Previdência Privada e Vida (FenaPrevi), a contratação de seguros de vida coletivos cresceu 6,1 % no primeiro trimestre deste ano, impulsionada pela preocupação com sucessão e continuidade dos negócios.

Para Alessandro Malavazi, superintendente sênior da Bradesco Vida e Previdência, o seguro de vida deixou de ser apenas uma proteção individual e passou a ser parte fundamental da estratégia empresarial. “Incluir o seguro de vida nesse contexto pode evitar disputas jurídicas e garantir a continuidade da operação em momentos críticos”, explica.

A seguir, veja cinco motivos pelos quais o seguro de vida deve ser considerado nesse tipo de planejamento:

1. Liquidez imediata para cobrir despesas

A perda de um sócio pode acarretar custos elevados, como impostos sobre herança, gastos com inventário e eventuais dívidas. Sem planejamento, essas obrigações recaem sobre o caixa da empresa ou sobre herdeiros. O seguro de vida oferece liquidez rápida e fora do inventário, sendo pago em até 30 dias e permitindo a resolução dessas pendências.

2. Proteção dos herdeiros e da empresa

Com a perda de um sócio, seus herdeiros passam a ter direito à sua participação na empresa, o que pode levar a conflitos, especialmente se os familiares não têm envolvimento com a gestão. A apólice pode ser usada para indenizar os herdeiros, enquanto os sócios remanescentes mantêm o controle da empresa, conforme acordos prévios estabelecidos.

3. Planejamento fiscal eficiente

O seguro de vida é uma ferramenta reconhecida por sua eficiência tributária.  Ele possui benefícios que podem auxiliar a transferência patrimonial, como impenhorabilidade e isenção de Imposto de Renda (IR) e Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação (ITCMD), quando pago aos beneficiários.

4. Proteção contra invalidez e doenças graves

Em alguns casos, a interrupção da atuação de um sócio pode ocorrer por invalidez permanente ou diagnóstico de doenças graves. Com coberturas adicionais, o seguro pode garantir recursos para indenizar o sócio afastado, reorganizar a gestão ou financiar um plano de transição, assegurando a continuidade do negócio.

5. Blindagem patrimonial

O seguro de vida também pode ser usado como um mecanismo de blindagem de patrimônio. O valor segurado geralmente não pode ser penhorado e, quando bem estruturado, pode funcionar como reserva estratégica em situações de crise, processos judiciais ou riscos operacionais, preservando recursos fora do alcance de credores.

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