Parceria visa proteger o entufado-baiano e outras espécies na Mata do Passarinho
A Fundação Biodiversitas, organização não governamental de conservação da natureza brasileira, e a SAVE Brasil, instituto de conversação de aves e do meio ambiente, assinaram um Termo de Cooperação Técnica durante o Avistar 2024, maior evento de observação de aves da América Latina. A parceria busca proteger o entufado-baiano, espécie de ave rara, e as mais de 300 espécies de aves que enriquecem a Mata do Passarinho, um dos últimos remanescentes florestais do Vale do Jequitinhonha, na divisa dos estados de Minas Gerais e Bahia.
Segundo Jorge Velloso, Superintendente da Fundação Biodiversitas, este acordo é um marco crucial para a conservação da biodiversidade presente em Minas Gerais e Bahia, únicas regiões de observação do entufado-baiano. “A parceria é um compromisso valioso que assegura o futuro dessas espécies em nosso ecossistema promovendo um ambiente mais saudável e equilibrado para as gerações futuras. Atualmente, são 330 espécies de aves registradas para a Reserva. Destas, 17 são ameaçadas de extinção, número que inclui o entufado”, destaca.
Desde 2020, a Fundação Biodiversitas conta com o apoio da Seguros Unimed, braço segurador financeiro do Sistema Unimed, para suas iniciativas de conservação da biodiversidade brasileira. “A Seguradora tem o cuidado em seu DNA e ele se estende à natureza e à preservação da biodiversidade. Neste sentido, há total sinergia entre o propósito da nossa Companhia, de colaborar para transformar o futuro, e o trabalho de proteção ambiental realizado pela Biodiversitas”, revelou Liliane Baldacci, diretora executiva de Administração e Finanças da Seguros Unimed, que foi testemunha na assinatura do termo.
A parceria reflete o compromisso da Seguradora com os princípios de ESG (Environmental, Social, and Governance), promovendo a sustentabilidade e a responsabilidade socioambiental em suas operações e iniciativas.
Fundada em 1988, a Instituição dedica-se à conservação da biodiversidade brasileira, com foco nas espécies ameaçadas de extinção. Gerencia quatro reservas privadas que, juntas, protegem mais de 3 mil hectares, distribuídos nos biomas da Mata Atlântica e Caatinga. Além disso, desenvolve estudos científicos aplicados à melhoria e instrumentalização da gestão ambiental no Brasil.