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Com estimativa de crescimento em 15%, mercado de fusões e aquisições prevê retomada após pandemia

Com estimativa de crescimento em 15%, mercado de fusões e aquisições prevê retomada após pandemia / Foto: Cytonn Photography / Pexels
Foto: Cytonn Photography / Pexels

Para o especialista, Wagner Moraes, o crescimento das operações das empresas abre um espaço bastante importante para novos aportes de capital e retomada dos investimentos

Com estimativa de crescimento em 15% em 2023, o mercado de M&A (fusões e aquisições) prevê uma retomada importante após o impacto da pandemia da Covid-19. A perspectiva positiva leva em conta os últimos três anos, a retração dos mercados e o cenário otimista para o próximo ano.

“O crescimento das operações das empresas abre um espaço bastante importante para novos aportes de capital e retomada dos investimentos. Ainda tem bons ativos com potencial de crescimento. O custo de capital permanece caro, porém, as oportunidades são muito boas, embora ainda tenhamos muitas incertezas na economia”, afirma Wagner de Moraes, CEO da A&S Partners e especialista implementação e reestruturação de operações nas áreas de M&A, Turnaround, Project Finance, Real Estate, Fintechs, Bancos Digitais e Meios de Pagamentos.

Na análise de Moraes, o fator preponderante para o aumento das operações das M&A está no custo do dinheiro e na previsibilidade do crescimento da economia. “Aconselhamos que sejam aproveitadas as operações e que o instante econômico  seja sempre acompanhado. Aqueles que buscam fazer fusões ou aquisições devem preparar bem o plano de negócios com o foco em eficiência e capacidade de gestão”, complementa.

De olho na instabilidade econômica

Para a A&S Partners a atenção estará voltada para o próximo governo e a responsabilidade fiscal que a nova equipe terá de gerenciar, além das taxas de juros implementadas. “A principal insegurança do mercado está no rigor fiscal, ou não, por parte do novo governo. Se a tentação de expandir as políticas sociais de forma irresponsável sob a ótica fiscal, ou seja, se o governo gastar muito mais que arrecada, poderá trazer impactos fortes na economia e gerar instabilidade. O aumento dos gastos sem lastro no crescimento econômico poderá trazer impacto no déficit público e consequente pressões inflacionárias”, ressalta Moraes.

De acordo com a A&S Partners, manter a taxa de juros em dois dígitos pode inibir novos investimentos. “Em função dos custos elevados do dinheiro, os fundos de investimentos e investidores institucionais sempre olham o prazo médio de retorno dos investimentos feitos frente ao custo de capital. Quando temos juros elevados balizando o custo primário do dinheiro, a taxa interna de retorno de novos investimentos tende a ser menor, bem como o payback (prazo médio de retorno) dos investimentos feitos. Isso é muito ruim, pois, o filtro para novas operações tende a inviabilizar diversos novos investimentos, dificultando novas operações de M&A”, explica o especialista.

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