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Como a área de Gente e Gestão conquistou espaço na mesa de negócios da Agger

Business Intelligence na gestão comercial: tecnologia a serviço da estratégia / Foto: Freepik
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Criado em 2022, setor se consolidou na companhia, adotando práticas de impacto para os colaboradores, principalmente com a aquisição da Infocap Tecnologia

No atual cenário corporativo, apostar em áreas de Gente e Gestão deve ser prioridade para construir organizações mais resilientes e adaptadas às transformações do mercado. Seguindo esse movimento, a Agger, parceira de corretores com a maior plataforma de gestão e cotações de seguros do Brasil, implementou o setor em 2022 para colocar no centro das decisões estratégicas o cuidado com as pessoas e o desenvolvimento de lideranças e times. Com 30 anos de história e sede em Rio Claro (SP), a empresa, que conta com 40% de market share no segmento de gestão e cotações de seguros, fortalece sua cultura organizacional e o desenvolvimento de lideranças com práticas e ações para atender às demandas do mercado e de sua equipe.

Karina Collaço Garcia, gerente de Gente e Gestão da Agger, relata que, o setor, fundado em 2022, surgiu em um cenário no qual não existiam ciclos de performance, práticas estruturadas para o crescimento de carreira, nem uma visão estratégica voltada para a cultura organizacional. Um dos marcos de mudança desse processo foi a aquisição da Infocap Tecnologia, que levou ao aumento da equipe de 62 para 113 pessoas.

“Hoje, com a área já consolidada, implementamos práticas de mercado de impacto, promovendo o desenvolvimento contínuo, estruturando processos de carreira e fortalecendo a cultura organizacional como um pilar estratégico do nosso sucesso. Nossas conversas na mesa executiva vão além de metas comerciais, elas envolvem a qualidade de vida e o crescimento profissional do time e desenvolvimento da liderança, promovendo um ambiente organizacional mais integrado e inovador”, afirma.

Segundo o relatório “As 5 principais tendências e prioridades de RH para 2025”, da consultoria Gartner, a cultura organizacional e o desenvolvimento de lideranças se consolidam como prioridades para os próximos anos. Perceber a necessidade de evoluir para acompanhar as demandas do mercado e dos próprios colaboradores é essencial para as empresas que desejam se manter relevantes e competitivas. A transformação da cultura organizacional e o investimento em lideranças alinhadas com valores, como diversidade, inclusão, bem-estar e sustentabilidade, são determinantes para atrair e reter talentos.

A gestão e a liderança, nesse contexto, desempenham um papel estratégico fundamental para a evolução de uma empresa e o desenvolvimento individual de profissionais, alinhando objetivos organizacionais com o potencial humano. No caso da Agger, que operava como uma empresa familiar, a transformação foi impulsionada por uma série de iniciativas, como a implementação de um plano de carreira, avaliação de desempenho estruturadas, programas de saúde voltados ao bem-estar físico e mental, além de uma academia de liderança. O organograma da empresa também foi revisado, movimentando mais de 50% da equipe em cargos e faixas, promovendo maior clareza nas possibilidades de desenvolvimento interno. Outra prática adotada foi a utilização do NPS (Net Promoter Score) para avaliar a experiência dos colaboradores, permitindo ajustes contínuos na gestão.

Para Karina, no entanto, o maior obstáculo foi equilibrar a valorização das diferenças culturais e a necessidade de uma estrutura organizacional mais clara e integrada. Esse desafio, comum em muitas empresas que passam por processos de expansão ou fusão, reflete a complexidade de unir equipes com diferentes culturas, valores e formas de trabalho. Encontrar o equilíbrio é essencial para garantir um ambiente colaborativo e produtivo, além de promover um senso de pertencimento entre os colaboradores.

“Transformar uma empresa familiar do interior e trazer práticas de gestão avançadas para a rotina foi um aprendizado constante. Estamos criando um espaço onde as pessoas se sentem reconhecidas, apoiadas e capacitadas para enfrentar os desafios futuros”, conclui Karina.

Ainda em processo de amadurecimento dessa nova cultura, a empresa desenhou o planejamento estratégico de 2025 e busca a certificação Great Place to Work (GPTW), um marco para reconhecer e validar seus esforços. As transformações organizacionais e os investimentos em pessoas mostram que, quando priorizados, podem impulsionar não apenas o desenvolvimento profissional, mas também o progresso coletivo, criando organizações mais fortes e conectadas ao futuro.

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