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Como ferramentas de IA podem contribuir no gerenciamento de produto

Gustavo Bassan, Head Engenharia da BossaBox / Foto: Luciano Alves / Divulgação
Gustavo Bassan, Head Engenharia da BossaBox / Foto: Luciano Alves / Divulgação

As novas tecnologias, como o Chat GPT, estão auxiliando na otimização de processos e aumento da eficiência no trabalho

Com o surgimento de novas tecnologias, muitos segmentos aderiram às ferramentas de IA para otimizar processos de trabalho, melhorando a produtividade e eficiência. De acordo com pesquisa do Gartner, 45% das empresas estão ampliando os investimentos em Inteligência Artificial Generativa. Neste levantamento, o desenvolvimento de software é a função com a maior taxa de adoção ou investimento na tecnologia, seguido pelas áreas de marketing e de atendimento a clientes. Diante desse contexto, a BossaBox, startup que aloca e gere profissionais de tecnologia para empresas e scale-ups, mostra como esse tipo de ferramenta pode auxiliar na produtividade de times de outros setores, como já ajuda equipes nos projetos de produto e tecnologia.

Atualmente, a inteligência artificial é utilizada como uma ferramenta assistente nos processos das startups de produto, já que graças à implementação da mesma na  gestão, os tech managers passam a ter uma visão mais ampla e diversa de performance dos times, mas sem deixar de lado a força do trabalho das squads.  “Para utilização dessa ferramenta, o trabalho mais importante é o humano. Se não existir uma boa gestão dos dados e como eles estão sendo armazenados, fica difícil adicionar camada de IA e ter insights importantes que impactam positivamente o negócio”, explica Gustavo Bassan, Head de Engenharia na BossaBox.

Quando o assunto é gerenciamento de equipes, esse tipo de tecnologia pode ser aliada para que líderes de produto tenham uma visão mais assertiva de capacidades tecnológicas olhando, por exemplo, para o DORA Metrics – conjunto de métricas que tem como objetivo medir o desempenho de equipes de engenharia de software em ambientes de desenvolvimento ágil – ou para Developer Experience (DX) – soluções dadas como suporte para melhorar a experiência do desenvolvedor ao usar as ferramentas de desenvolvimento. Com a análise de pesquisas, a IA também pode automatizar tarefas repetitivas e rotineiras no segmento, liberando tempo para os gerentes se concentrarem em atividades mais estratégicas. Isso pode incluir automação de fluxos de trabalho de desenvolvimento de produtos, gerenciamento de projetos e análise de dados.

Já para os desenvolvedores, essas ferramentas ajudam no processo de análise de Pull-requests, em que é possível revisar e discutir o conjunto de alterações proposto antes de integrá-las à base de código principal. Também é possível utilizar esses agentes de IA com foco no auxílio de tarefas específicas por meio de LangChain, que é um framework de código aberto para o desenvolvimento de aplicações usando modelos de linguagem grandes.

“Hoje em nosso painel de gerenciamento temos uma visão de priorização de problemas para ter um panorama holístico de engenharia e produtos. Isso é possível porque temos um trabalho de imputar todos os dados de forma centralizada e normalizada, após ter uma camada de análise e agentes de IA verificando constantemente essa informação”, salienta Bassan.

Com todas essas mudanças, os profissionais da área de produto e tecnologia devem estar preparados para a implementação de ferramentas de Inteligência Artificial, fornecendo insights valiosos, automatizando processos, personalizando experiências e melhorando a tomada de decisões em todas as fases do ciclo de vida do produto, o que trará benefícios para todos os envolvidos no processo. Porém, o que não é possível descartar é a importância dos colaboradores envolvidos em cada squad de alta performance para o resultado final do projeto.

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