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Concash: brasileiros vendem cotas de consórcio para pagar dívidas, mas seguem vendo o modelo como bom investimento

Foto: Divulgação
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Levantamento da plataforma mostra que 39% dos vendedores usaram o valor para quitar contas; mesmo assim, 72% continuam avaliando o consórcio como uma boa alternativa financeira

Dificuldades financeiras têm levado brasileiros a vender cotas de consórcio, mas o modelo segue sendo considerado uma alternativa sólida de investimento. É o que mostra pesquisa realizada a partir dos dados internos da Concash, plataforma que possibilita que consorciados vendam as suas cotas, com usuários de diferentes modalidades do setor.

O levantamento indica que 32% dos entrevistados cogitaram vender suas cotas por não conseguirem arcar com as parcelas, enquanto 18% precisavam de dinheiro rápido. Entre os que efetivamente venderam, 39% utilizaram o valor para quitar contas ou dívidas, e 17% planejam investir em outro bem ou serviço.

Apesar dos desafios financeiros, o consórcio mantém boa reputação: 72% dos participantes afirmam que ele continua sendo um bom investimento, por permitir planejamento financeiro e aquisição de bens com custos menores que os de um financiamento tradicional.

“Os dados da pesquisa mostram algo claro: o consórcio segue sendo uma ferramenta sólida de investimento, mesmo diante de dificuldades no orçamento. A Concash atua justamente nesse ponto de inflexão, quando o consorciado precisa de liquidez e o sistema demanda estabilidade. Ao intermediar a venda dessas cotas de
forma segura, devolvemos recursos à economia real e evitamos que o crédito fique parado. É um movimento que reforça a confiança no modelo e amplia o acesso a soluções financeiras mais inteligentes.”, afirma Antônio Basto, CFO da Concash.

Cenário econômico e atratividade do consórcio

Diante do atual patamar da taxa Selic, que segue elevada para conter a inflação, o consórcio volta a ganhar destaque como alternativa mais racional e previsível. No caso do consórcio imobiliário, a diferença é ainda mais evidente: enquanto os juros bancários sobem acompanhando a Selic, as parcelas do consórcio não têm juros,
sendo compostas apenas por taxa administrativa e correção monetária, o que reduz o custo total da operação.

Na hora de vender, os consumidores priorizam facilidade e agilidade: 63% destacaram a importância de um processo simples, 58% consideram o valor da proposta e 57% dão atenção à rapidez no pagamento.

Entre os tipos de consórcio mais comuns estão os de imóveis, seguidos pelos de automóveis e veículos em geral, mostrando que o formato continua sendo uma
opção popular para quem deseja conquistar o carro ou a casa própria, com a
vantagem de poder vender a cota caso mude o planejamento.

 

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