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Conseguro 2025: transição climática será tema central

CNseg confirma realização da Conseguro 2025 / Divulgação
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Executivos e Autoridades debaterão como os seguros podem contribuir para o futuro do Brasil

Como os seguros podem contribuir para o futuro do Brasil? Essa pergunta será o fio condutor do maior evento do setor neste ano: a Conseguro 2025.

Realizada pela Confederação Nacional das Seguradoras (CNseg), a conferência de negócios e temas relacionados aos seguros ocorrerá no dia 27 de maio, no World Trade Center, em São Paulo.

Para a edição 2025, a Conseguro tem o desafio de inserir o setor segurador nas discussões relacionadas à transição climática, tema que ganhará mais força e relevância na COP30, a Conferência das Nações Unidas para o Clima, cuja sede será em Belém, uma das capitais da Amazônia, em novembro.

As discussões serão realizadas em 5 painéis e mais 2 keynote Speakers com a presença de executivos de seguradoras, corretores, empresas de tecnologia, escritórios jurídicos, autoridades governamentais e outros players nacionais e internacionais.

A abertura do evento contará com a participação de figuras de destaque no cenário jurídico e econômico do Brasil. Entre os confirmados estão: o ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, cuja experiência no Judiciário traz uma visão fundamental sobre a segurança jurídica e o papel do Poder Judiciário no desenvolvimento do mercado; Alessandro Octaviani, superintendente da Superintendência de Seguros Privados (Susep), órgão regulador responsável por garantir a estabilidade e a transparência do setor; Dyogo Oliveira, presidente da CNseg, entidade que representa as maiores seguradoras do país; e Armando Vergílio, presidente da Federação Nacional dos Corretores de Seguros (Fenacor), que representa os profissionais que atuam na linha de frente do mercado.

Segurança Jurídica: pilar para o crescimento do mercado segurador

Logo após a abertura, será realizada uma palestrante que abordará a importância da segurança jurídica para o crescimento sustentável do mercado segurador brasileiro. Este painel contará com a participação do ministro Fux, que trará sua visão sobre os desafios e avanços no ambiente regulatório e judicial; Glauce Carvalhal, diretora Jurídica da CNseg, que contribuirá com sua expertise sobre o impacto das normas e decisões judiciais no setor; e José Roberto Sampaio, sócio do escritório Basílio Advogados, especialista em direito securitário.

Durante o debate, os especialistas discutirão como a ampliação da capacidade do setor segurador para atender às demandas crescentes da população dependem de aprimoramentos regulatórios que garantam maior previsibilidade e segurança jurídica.

Além disso, será enfatizada a sinergia que precisa existir entre o mercado segurador e o Poder Judiciário para a formulação de propostas que facilitem o acesso da população aos instrumentos de proteção, promovendo a inclusão financeira e a proteção social.

O papel do setor segurador no enfrentamento da transição climática

O cenário desafiador relacionado aos desastres naturais será explorado no painel que discutirá o ‘Papel do Setor de Seguros no Enfrentamento da Transição Climática’. O debate reunirá especialistas e lideranças para discutir como diferentes segmentos da economia podem unir esforços para consolidar a relevância do seguro diante dos desafios climáticos.

Estão confirmados no painel Ney Ferraz Dias, presidente da Federação Nacional de Seguros Gerais (FenSeg), que será o moderador, além do deputado federal Fernando Monteiro (PP-PE); Ana Toni, diretora-executiva da COP30; Cristina Reis, subsecretária de Desenvolvimento Econômico Sustentável do Ministério da Fazenda; Edward Lange, CEO da Sancor Seguros Brasil; e Pedro Farme de D’Amoed, CEO da Guy Carpenter.

O setor segurador assume papel estratégico no enfrentamento das mudanças climáticas, atuando tanto na mitigação quanto na adaptação aos impactos causados pela transição climática. Os recentes desastres naturais no Brasil evidenciam a importância dos mecanismos de proteção social e dos investimentos oferecidos pelo setor para reduzir vulnerabilidades e fortalecer a resiliência da sociedade.

O aquecimento global, impulsionado pelas atividades humanas, tem intensificado a frequência e a gravidade dos eventos climáticos extremos no país. Desde 1990, o Brasil registrou mais de 64 mil ocorrências relacionadas a desastres naturais, com uma média anual superior a 4 mil nos últimos quatro anos. Em 2023, a tragédia no Rio Grande do Sul, que resultou em 183 mortes, reforçou a urgência de soluções integradas para mitigar riscos e proteger a população.

Confira aqui a programação completa

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