Em 2023, o segmento de consórcio superou expectativas, impactando positivamente em diversos setores da economia. Segundo dados da ABAC, os negócios do setor bateram recorde em relação ao ano passado e atingiram a marca de R$ 316,70 bilhões, 25,6% acima dos R$ 252,09 bilhões anteriores, no mesmo período.
De janeiro a dezembro, o acumulado de vendas de novas cotas atingiu 4,18 milhões, crescendo 6,4% sobre as 3,93 milhões de adesões de 2022. Já o número de participantes ativos foi de 10,29 milhões, volume inédito e crescente mês a mês, durante 2023.
Tal crescimento é resultado da constante procura dos consumidores por alternativas acessíveis e planejadas para a aquisição de bens e serviços. Diferentemente do financiamento, que possui taxas de juros atreladas, a modalidade é vantajosa, justamente pela ausência de juros e entrada em sua contratação.
Números positivos
O desempenho recorde do setor também pode ser constatado pela Ademicon, maior administradora independente de consórcio do Brasil em créditos ativos, que alcançou mais um recorde de vendas na sua história de 33 anos. Em 2023, a companhia comercializou mais de R$ 18,5 bilhões em créditos, um crescimento de 54% em relação a 2022. O resultado anual ainda supera em 23% a meta de R$ 15 bilhões estabelecida para o período.
Cases de sucesso
Mauricio Poliquesi, 60 anos, advogado e farmacêutico de Curitiba (PR), tem cotas de imóveis e veículos e acredita no consórcio para a aquisição de bens. “Sou adepto da modalidade pois acredito que ele funciona como investimento, ampliação de patrimônio, renovação de veículos e também para uma futura aposentadoria”, explica o consorciado. Já Viviane Basilio, 45 anos, de São Paulo, adquiriu uma cota de veículo e após seis meses arrematou a carta de crédito, comprando um carro à vista. “Quando decidi investir em um consórcio, fiquei impressionada com a praticidade e a flexibilidade. Com o valor em mãos, pude finalmente realizar meu sonho”, explica.